Por Redação Engeplus
Em 22/06/2018 às 10:10Para que garantir o sucesso da cadeia logística sejam efetuados com excelência, um fator de extrema importância é o transporte de cargas, tanto na chegada das matérias-primas na fábrica quanto na hora da distribuição do produto finalizado.
No caso das importações e exportações, os traslados podem ser feitos pelas rodovias, ferrovias, mares ou pelo ar. No Brasil, a maioria das conexões entre o porto ou aeroporto e o destino final (ou vice-versa) são realizados por caminhões.
Mesmo sendo o modal que tem a operação mais custosa, o transporte rodoviário possui vantagens quando comparado com os outros modais, como:
Maior agilidade e rapidez,
Entrega na porta do comprador,
Maior capilaridade (alcance em locais onde outros modais não chegam), entre outros pontos.
Entre os principais fatores para o encarecimento dos traslados feitos pelas estradas está o preço do diesel. As constantes elevações no valor do litro do combustível acabam prejudicando as transportadoras e também os clientes, podendo ter impactos no resultado do comércio internacional.
“Para se ter uma ideia, apenas no segundo semestre de 2017 houve um aumento de 12,44% no valor do litro do diesel e somente no primeiro trimestre deste ano o combustível o preço já teve um acréscimo de 10%”, disse o responsável pelo comercial da Agillog Transportes, Leonardo Emilio.
Sem falar nos gastos com seguro, devido ao grande número de roubo de cargas, pedágios, impostos e a má conservação das estradas, impactando na depreciação dos veículos e ocasionando mais custos com manutenções constantes.
Estratégias para reduzir os custos
Segundo Emilio, a organização do cliente e a fidelização com uma transportadora podem gerar a redução de custos para o contratante.
“Incentivamos os clientes a fidelizar uma tabela com uma transportadora. Mesmo perdendo com os aumentos constante, com a garantia de que terão uma movimentação, as prestadoras do serviço possuem uma tendência a manter os custos mais atrativos para o cliente. E, claro, privar sempre pela entrega antecipada das informações do carregamento para a transportadora e trabalhar com prazos maiores de entrega. Isso acarreta em oportunidades de aproveitamento de veículo e rotas, trazendo reduções significativas”, explicou.
Emilio acrescenta ainda que, muitas empresas possuem dúvida se optar por ter uma frota de veículos próprios é mais vantajoso. Para o responsável pelo comercial da Agillog Transportes, a ideia precisa ser analisada com cautela.
“Pode reduzir, sim, o custo. Mas é necessário colocar na balança o valor do investimento que o cliente fará na aquisição de uma frota, manutenção, funcionários e se esses custos todos irão reduzir mesmo o valor o custo do frete. No caso de importação e exportação, por exemplo, é necessário um equipamento próprio para container. Se o cliente tem dois embarques mês por exemplo irá compensar esses gastos? Ainda acredito que contratar uma transportadora e ratear esses custos com todos os clientes da mesma ainda é a melhor opção”, finalizou.
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