Por Mariana Noronha - mariana.noronha@engeplus.com.br
Em 27/01/2015 às 16:50Iniciadas ao longo do último ano, obras estruturais em 26 escolas do sistema público de Criciúma não ficarão prontas até o retorno das atividades letivas, no dia 9 de fevereiro. Na rede estadual, as escolas Irmã Edwiges, no Jardim União, e Coelho Neto, na Santa Bárbara, passam por melhorias, somando aproximadamente R$ 1,4 milhão.
“Enquanto as obras são realizadas em um lado, os estudantes ficam em outro. Nós sempre fizemos assim e nunca teve nenhum problema em relação ao aprendizado dos alunos”, explica o gerente regional de Educação, Luiz Rodolfo Michels.
A intervenção na Coelho Neto é a que deverá demorar mais para ser concluída. Iniciado no fim de 2014, o cronograma prevê mais 45 dias. “Está sendo feita uma reforma geral, com a substituição do forro, fiação elétrica, parte hidráulica, colocação de azulejos”, enumera o responsável pela obra, Claudemir Carvalho Pedro.
Além das duas unidades em Criciúma, a escola Professor Alaíde Tabalipa, no Balneário Esplanada, e Princesa Isabel, em Morro da Fumaça, também estão com processo em execução, somando investimento de R$ 485 mil. “As rematrículas estão marcadas para os dias 2 e 6 do próximo mês, está tudo correndo dentro do previsto. As obras não influenciarão no calendário escolar”, garante Michels.
Entre as 72 escolas da rede municipal de ensino, 17 estão passando por reformas, totalizando aproximadamente R$ 8 milhões em investimentos. Segundo a secretária de educação, Geovana Zanette, a única unidade que corre riscos de intervenções é a Vilson Lalau, no bairro Cristo Redentor, onde mais de 400 crianças estudam em tempo integral.
“O atraso em relação à essa escola está nos preocupando. Nós iremos chamar a empreiteira para conversar, tentar achar alguma solução para esse caso”, conta a secretária. “Nós estamos pensando na situação. Há um ginásio de esportes ao lado, caso seja necessário nós iremos realocar os estudantes ali até as obras terem terminado”, estima.
Na escola Professor Marcílio Dias de San Thiago, na Cidade Mineira Velha, parte do telhado cedeu, causando um buraco no forro. Segundo a secretária, nenhuma ocorrência foi registrada. O caso será encaminhado para análise.
O avanço do mato nas dependências também demanda serviço. De acordo com Geovana, ficou a cargo da direção das escolas solicitar as limpezas. “Isso fica na responsabilidade dos gestores em marcar o corte da grama e dos matos, mas caso haja alguma irregularidade, a secretaria também irá fazer essa cobrança”, explica.
Outras dez unidades de ensino, com projetos concluídos e ordem de serviço entregues, estão no aguardo para iniciar processos de reforma. De acordo com a secretária, estima-se que mais R$ 3 milhões sejam empregados nestas novas intervenções, porém os recursos não deverão proceder da venda do Complexo Educacional Nereu Guidi.
“Eu não consegui me interar desse assunto ainda. Como assumi a secretaria há poucos dias, ainda não tive tempo para ver nenhum papel que fale sobre a venda do Complexo Educacional, não sei para quais obras estavam destinadas essa verba”, afirma Geovana.
O imóvel inacabado foi vendido à Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) em leilão, por R$ 10,7 milhões.
Colaboração: Gabriel Bosa / Jornal da Manhã
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