Por Cyntia Amorim - cyntia.amorim@engeplus.com.br
Em 15/08/2014 às 12:12Um ato de amor e solidariedade. A vendedora Nivalda Maria Candioto Haupp emprestou seu útero para a filha do meio, que não pode engravidar. Este vai ser o primeiro neto de Nivalda e o segundo filho da filha, que já tem uma menina de quatro anos, que adotou com um ano e sete meses. Nivalda já completou quatro meses de gestação e o parto está previsto para o início de fevereiro.
A vendedora conta que a filha descobriu o problema para engravidar quando tinha 17 anos. “Ela se desesperou quando soube. Por isso, eu prometi que quando ela estivesse pronta, podia contar comigo para gerar seu bebê”, explica Nivalda. A gestante fala que já passou por esse sofrimento de não poder ter filhos. “Um médico disse para mim que eu também não podia engravidar. Minha primeira filha eu adotei também, mas em seguida engravidei duas vezes”, conta.
Conforme Nivalda, o processo de inseminação durou cerca de 20 minutos. Ela conta que muitas pessoas criticaram o ato e confundiram a atitude. “O bebê gerado dentro de mim não é meu. Eu estou conseguindo separar bem essa gravidez de uma gestação natural. O bebê que está dentro de mim é uma mistura do material coletado da minha filha e do meu genro. Estou encarando isso como um presente. Vou entregar para ela com o maior amor e sem peso nenhum na consciência”, frisa a vendedora que compara esta gestação com a gravidez das filhas biológicas. “É diferente. Eu estou bem resolvida com isso. Esse é um gesto de amor e de ajuda à minha filha”, ressalta.
A filha é assistente social e mora em São Paulo com o esposo que é engenheiro. O parto está agendado em uma clínica de lá. Nivalda conta que, conforme a avaliação médica, há 80% de chances para ser um menino. “Estamos todos felizes. Minha filha está animada porque pode ter um casal”, destaca.
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