Por Redação Engeplus - jornalismo@engeplus.com.br
Em 10/03/2014 às 15:30Cerca de cinco mil trabalhadores ceramistas das indústrias de Criciúma e região aprovaram nesta segunda-feira, nas assembleias realizadas em Cocal do Sul e Criciúma, a greve geral a partir de quinta-feira. Eles não aceitam fechar o Acordo Coletivo, data-base em 1º de janeiro, com somente 7% de reajuste, sendo 5,56% de INPC e 1,44% de ganho real para quem recebe até R$ 3 mil e, 5,56% de INPC, para aqueles com vencimentos acima de R$ 3 mil até R$ 4,5 mil, além do abono de R$ 800.
A categoria reivindica 12,5% entre inflação e ganho real, porém, a direção e comissão de negociação do Sindicato definiu uma contraproposta para apresentar ao patronal e evitar a paralisação: 10% de aumento geral; abono de R$ 850 e uma hora de intervalo de refeição para aquelas empresas que fazem 30 minutos como a Eliane, Gabriela e Piso Forte, além da manutenção das demais cláusulas sociais. A proposta será encaminhada nesta terça-feira para o sindicato patronal junto com o comunicado da greve.
De acordo com Itaci de Sá, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Ceramistas de Criciúma e Região, os trabalhadores aprovaram esses números como limite para não paralisar as atividades. Caso contrário, a greve inicia na quinta-feira à noite por tempo indeterminado. “Existem dois grupos dificultando a negociação e, um deles com faturamento de R$ 65 milhões mensais. Então querem reduzir o custo da mão de obra, diminuir ainda mais o valor do suor do trabalhador. É hora de lutarmos pela valorização. De pegar junto e mostrar nossa união e força”.
Saiba mais - As empresas a iniciarem o protesto ainda serão definidas pela entidade. São 13 cerâmicas na região. A última greve da categoria foi de 46 dias, em 1988. Eles reivindicavam a redução da jornada.
Colaboração: Maristela Benedet/Comunicação Sindicato
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