Por Redação Engeplus
Em 27/05/2018 às 13:10Atualmente, o Brasil possui cerca de 300 mil condomínios, sendo que estimativas apontam que apenas 2 mil são atendidos remotamente. Estes dados mostram o potencial de crescimento para o mercado no segmento de portaria remota, que além de apresentar soluções tecnológicas de segurança, garante economia para os usuários. "O mercado de portaria remota tem crescido 150% anualmente no país e deve alcançar números ainda mais positivos com a implementação de novas tecnologias de Inteligência Artificial e até mesmo IoT", explica Selma Migliori, presidente nacional da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE).
Segundo ela, o potencial de crescimento das portarias remotas e controles de acesso residenciais está relacionado principalmente em relação ao custo-benefício. "Ao investir em uma portaria remota, um condomínio tem à sua disposição uma central de monitoramento completa, o que agrega muito no combate à sensação de insegurança", conta. Os benefícios vão além da segurança, por evitar questões de falha humana e garantir valorização do imóvel, pois condomínios com esta tecnologia estão entre os mais procurados do mercado hoje em dia - chegando a uma economia de até 50% na taxa de condomínio.
Não à toa, o segmento tem recebido diversos investimentos e apostas. Durante a Exposec 2018, principal feira de segurança eletrônica da América Latina, que acontece no São Paulo Expo, de 22 à 24 de maio, será possível conferir as principais tecnologias disponíveis para esse segmento atualmente.
Entre os destaques, sistemas de PSIM (Physical Security Information Management), que são plataformas modernas de gerenciamento e controle de acesso à distância, assim como chaves digitais criptografadas que podem ser compartilhadas pelos usuários que terão acesso permitido a um condomínio ou residência.
"Ações como abrir portas, contatar a polícia, acionar uma sirene ou alarme, abrir uma ordem de serviço são possíveis graças à tecnologia aplicada a estes sistemas de segurança, que são totalmente personalizáveis", explica Selma.
Outro destaque vai para a Ilha de Startups da ABESE, que trará soluções disruptivas para o mercado. Entre as expositoras, duas são as apostas para o mercado de controle de acesso: a Loopkey, plataforma de gestão e utilização de espaços e serviços, que transforma o celular em um sistema de controle de acesso, gerenciável à distância, podendo escolher quem e quando pode ter acesso, como dias da semana, mês e horário. Permite trocar a chave, crachá ou biometria pelo seu celular. E a Magikey, controle de acesso fácil de instalar e de manter, totalmente em nuvem, que utiliza smartphones como principais identificadores e que se integra a todos identificadores e bloqueios do mercado.
"Nosso setor está em franco crescimento: faturamos R$ 6,04 bilhões em 2017. E nossa projeção para 2018 é de crescermos 8% - a mesma média dos últimos cinco anos. A segurança eletrônica é um mercado repleto de oportunidades e vamos crescer cada vez mais, pois o futuro da segurança é eletrônico", diz.
Colaboração: Trópico Comunicação
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