Por Thiago Hockmüller - thiago.hockmuller@engeplus.com.br
Em 12/05/2020 às 14:59Desde que a rotina dos criciumenses foi afetada pela pandemia do novo coronavírus, o número de pessoas circulando diminuiu consideravelmente. E isto afetou a cadeia de trabalho. Uma das categorias que sentiu o efeito provocado pelo coronavírus é o de motorista por aplicativo. Na região de Criciúma estima-se que tenha subido para 700 profissionais cadastrados em algum aplicativo, no entanto, a demanda de corridas está menor.
A constatação é do presidente da Associação dos Motoristas Particulares e por Aplicativos do Sul Catarinense (Ampasc), Robson Cechinel. O aumento no número de cadastrados também tem ligação com pessoas que ficaram desempregadas ou perderam a renda durante a quarentena.
“Percebemos que tem aumentando a quantidade. Muitos motoristas perderam seus empregos e trabalham para buscar o sustento de sua família. Tem motorista que trabalha de dia para levar comida pra casa à noite. A principal renda é essa e se vê obrigado a prestar o serviço. Mas tem que ter todo o cuidado”, pondera.
Com o transporte público paralisado em função dos decretos do Governo do Estado, como medida de prevenção, a expectativa era que o número de chamadas se tornasse maior. Ainda mais depois da liberação do comércio, mas na prática isso não se confirmou. “Quem está trabalhando, tem reclamando do movimento. E não é só aqui, é no geral. Não tem voos em aeroportos. Os motoristas estão tendo que trabalhar mais para ganhar o mesmo de antes”, afirma.
Métodos preventivos
A corrida também está diferente. Seguindo protocolos adotados pelas empresas que fornecem as plataformas, os motoristas estão evitando passageiros que não utilizam máscaras. Segundo informado por Cechinel, tanto a Uber quanto a 99 Táxi liberaram a rejeição de atendimentos neste caso, sem o pagamento de taxas.
Também é recomendável que as corridas sejam realizadas com no máximo dois clientes. E que ambos sentem no banco de trás e evitem conversar durante o trajeto. “Se quiserem embarcar sem a máscara, pode recusar a corrida. O recomendado é terminar a corrida e higienizar, utilizar álcool em gel, e evitar qualquer tipo de contato. E que os passageiros também adotem os cuidados de saúde. Sempre utilizar máscara no interior do veículo, evitar falar com o motorista e não usar o banco da frente”, recomenda.
Entre os métodos utilizados por alguns trabalhadores, está a instalação de acrílicos para separar o banco do motorista dos demais, além de realizar o trajeto com os vidros abertos para a melhor circulação do ar. “O mais importante é a pessoa faturar um pouco menos hoje, mas ter condição de trabalhar no outro dia”, argumenta Cechinel.
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