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Terra à vista! Descobrimento do Brasil

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Por Willi Backes

Em 22/04/2021 às 08:58
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Foto: Monte Pascoal – Bahia.

22 de Abril de 1500, frota com 10 navios e 3 caravelas (Santo Antônio, São Pedro e Nossa Senhora Anunciada) da esquadra portuguesa, com 1500 marujos, comandada por Pedro Álvares Cabral, com partida do Porto de Restelo em Portugal e após 44 dias em alto mar, aportaram no litoral montanhoso do hoje estado da Bahia, logo denominado de Monte Pascoal, pois era época da Páscoa Cristã.

Em 02 de maio, com 5 navios naufragados e 500 marujos mortos a menos, a esquadra retomou caminho antes planejado, rumo a Calicute na Índia. Por aqui ficaram dois degredados, mais tarde recolhidos por outra expedição, e, dois grumetes dissidentes, nunca mais vistos ou reconhecidos.

No século XIV, os países Europeus que dominavam a navegação, empreendiam viagens a longa distância através do Oceano Atlântico para o sul, com objetivo em contornar o Continente Africano e alcançar os países asiáticos, ricos em especiarias, seda, madeiras, cerâmica e pólvora.

O objetivo inicial da esquadra portuguesa era viagem de negócios e conquistas na Ásia, na Índia, assim, convencionou-se chamar de “Índios” os nativos contatados no “Novo Mundo”.

NATIVOS SILVÍCOLAS.

Escavações e estudos arqueológicos realizados em Lagoa Santa, em Minas Gerais, identificaram presença humana no Brasil à 16.000 anos A.C.

Estudos e publicações divergentes descrevem que quando os portugueses aportaram no Brasil em 1.500, existiam no território entre 500 mil a 1 milhão, outros imaginam que haviam entre 1 milhão e 5 milhões de silvícolas. Em 2.020, os possíveis contatos e controles efetuados com os povos indígenas, afirmam existir algo em torno de 850 mil índios (silvícolas) no Brasil. 

As atividades de subsistência naqueles tempos, iguais aos de hoje, eram a pesca, caça, extrativismo, cultura da mandioca, produção de cordas, cestos, peneiras, esteiras, redes, peças cerâmicas moldadas à mão.

Tradicionalmente os povos indígenas cultuam divindades criadoras supremas como “Monan” e “Maira” e por outra lado, “Tupã” é associado a destruição e morte.

 Os agrupamentos indígenas naqueles tempos, em sua expressiva maioria estavam localizados ao longo de toda costa atlântica do Brasil e outros no interior, principalmente na Amazônia e norte do País. Os principais agrupamentos eram os Tupis, Guaranis, Tamoios e destes derivaram centenas de outras denominações, como os Charruas no extremo sul do continente, Carijós, Tupiniquim, Temiminó, Goitacaz, Aimoré, Tupinambá, Caeté, Tabajara, Potiguara, Tremembé, Jê, Arnak, Pano, Tukano, Karib, dentre outros.

INQUISIÇÃO RELIGIOSA NA CONQUISTA.

A expedição de Pedro Alvarez Cabral nominou as terras descobertas em 1.500 de “Ilha de Vera Cruz”. Quando noticiado da descoberta, o Rei D. Manoel I de Portugal, renomeou de “Terra de Santa Cruz”, tudo relacionado à religiosidade que cercavam as nações e as expedições.

Na Europa Medieval era comum o uso de árvores trazidas da Ásia chamada de “brecilis e brezil”, para uso da madeira e corante para tingir tecidos. Árvores similares foram identificadas pela expedição Portuguesa na costa do Novo Mundo, e que os silvícolas chamavam de Ibirapitanga. As expedições que seguiram a da descoberta, com auxílio e permuta com os nativos, popularizaram a madeira pau-brasil e seu uso por toda a Europa. A semelhança entre a árvore asiática e a do Novo Mundo, induziu a denominação das terras descobertas de “Brasil”, e, o nome científico da planta de “Paubrasilia echinata”.

BRASIL, POTÊNCIA CONTINENTAL.

Data de Fundação/Descobrimento – 22 de Abril de 1.500.

Data da Indepedência do Brasil de Portugal – 07 de Setembro de 1.822.

Data Proclamação da República – 15 de Novembro de 1.889.

Data Fundação da Capital Federal Brasília/DF – 21 de Abril de 1.960

Em 2.020 são 5.570 Municípios existentes no Território Nacional.

População estimada em 2.020 – 212.000.000 habitantes.

Território Nacional em 2.020 – 8.516.000 km2.

Fronteira Oceânica no Leste – 8.500 km de extensão, beneficiando 17 Estados e mais de 400 Municípios.

Fronteira Terrestre no Oeste – 16.000 km de extensão, fazendo divisa com todos os Países da América do Sul, menos com o Chile e Equador.

 

 

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