Por Douglas Saviato - douglas.saviato@engeplus.com.br
Em 02/12/2014 às 10:19A partir desta terça-feira, dia 2, a população não verá mais os Guardas Municipais pelas ruas de Criciúma. Em uma reunião na noite dessa segunda-feira, dia 1º, ficou definido que os profissionais não ficarão mais nos pontos de maior vulnerabilidade da cidade, como nos bairros Progresso, Renascer, Tereza Cristina e Paraíso.
Os guardas estavam guarnecendo escolas, Centros de Educação Infantil (CEIs) e unidades de saúde nestes locais após uma determinação judicial na última sexta-feira, dia 29. Esta decisão ocorreu depois da rescisão do contrato das empresas privadas, que antes guarneciam estes pontos, com a prefeitura.
A Guarda Municipal se manifestou contra esta medida, pois tira os profissionais das ruas e os colocam em pontos de riscos, tendo em vista que os guardas trabalham sem equipamentos de segurança, como o armamento. Segundo o presidente da Associação dos Guardas Municipais de Criciúma, Alberto Pereira Viana, não há condições dos guardas assumirem estes locais. “Iríamos sofrer represálias nestes pontos vulneráveis. Agora, quem assumirá estes locais é a PM”, explica.
Estes pontos, além dos terminais de ônibus, das praças e do Parque das Nações Cincinato Naspolini, no bairro Próspera, serão guarnecidos pela Polícia Militar. Os Guardas Municipais ficarão no Terminal Rodoviário, no Centro de Eventos José Ijair Conti e em escolas. “Ficaremos dentro dos estabelecimentos, um serviço de vigilante”, frisa o presidente da associação.
Viana ressalta que os PMs terão que expandir a guarnição, tendo em vista a falta de efetivo policial. Sendo assim, uma ocorrência antes atendida pela guarda em poucos minutos levará aproximadamente uma hora para ser atendida pela PM por causa da falta de efetivo. Ao todo, são 74 guardas municipais em Criciúma, que trabalham em turnos.
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