Por João Rieth
Em 14/07/2022 às 21:13Estudantes da Brunel University, de Londres, desenvolveram projetos para ajudar as mulheres a se defenderem do assédio físico e sexual, baseados em tecnologias emergentes, que estarão disponíveis no mercado nos próximos 10 a 15 anos. Esses conceitos foram exibidos na mostra da pós-graduação, New Designers, em Londres, na forma de modelos, em escala real, projetados para sugerir como as empresas podem ajudar a lidar com o medo crescente em torno da violência contra as mulheres, nas cidades. A nível global, uma em cada três mulheres já sofreu violência física ou sexual em sua vida, sem levar em conta o aumento da violência de gênero, causada pela pandemia de coronavírus.
Para ajudar as mulheres a se sentirem mais seguras, o estudante Henry Copeland concebeu um copo com um sensor inteligente, embutido em sua base, que piscaria em vermelho ao detectar se uma bebida foi adulterada com drogas. "Depois, pode ser colocado na máquina de lavar louça", explicou Copeland. "E o calor da água irá redefinir o sensor para que possa ser reutilizado."
Patricia Wysiana abordou o problema que envolve tirar uma foto da saia ou do vestido de alguém, sem o seu consentimento. Ela imaginou um decodificador de bolso que as mulheres podem fixar no fundo de suas bolsas, o que emitiria uma radiação infravermelha para interromper qualquer gravação visual, feita por baixo. "O infravermelho realmente embaralha as fotos", explicou. “Então, se alguém tentasse tirar uma foto, isso embaralharia a imagem e enviaria uma mensagem de volta para a pessoa que tirou a foto, para que soubesse que foi identificada e esperando que parasse de fazer isso”.
Já a estudante Sophie Lazenby desenvolveu um colar para que as mulheres possam utilizar como um mecanismo de defesa, não violento, enquanto caminham sozinhas. Ao contrário do spray de pimenta, que é considerados arma de fogo, e portanto ilegal no Reino Unido, o colar faria uso de luzes LED integradas, tanto na parte frontal como posterior do dispositivo, juntamente com sensores de pulso e movimento para detectar possíveis ameaças. Quando ativados, os LEDs emitiriam flashes brilhantes e luzes estroboscópicas, para distrair o agressor através de um efeito confuso e nauseante. "Isso faz você se sentir realmente desorientado só de olhar para a luz", disse Lazenby. "E isso dá à mulher a chance de correr, pedir ajuda pelo telefone ou ir à loja mais próxima."
O projeto do estudante McCourt é outra peça de tecnologia vestível, também na forma de um colar, que serve para detectar quando o usuário está sendo assediado, em seu local de trabalho, e muda de cor para alertar o agressor para cessar seu comportamento. “Se não o fizer, a câmera gravará o que está acontecendo e depois enviará o vídeo para o RH, para que não haja repercussões para a pessoa que está sendo assediada”, explicou o estudante.
Ismay Schaduw, de Roterdam, criou uma coleção de coletes à prova de balas, para mulheres, depois de descobrir que os equipamentos de segurança raramente oferecem o mesmo nível de proteção que aqueles utilizados por homens.
O show New Designers aconteceu no Business Design Centre de Londres de 29 de junho a 9 de julho de 2022.
João Rieth Arquiteto e Designer
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