Maia-Fênix

Em Criciúma, morre um dos pugs mais longevos do Brasil

Por Redação Engeplus

Em 17/04/2017 às 11:41
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Foto: Carmen Garcia/arquivo pessoal

Maiakovski Garcia, carioca nascido no bairro da Tijuca, na Zona Norte do Rio de Janeiro, poderia figurar no Guines Book como um dos pugs mais longevos do Brasil, embora o Kennel Club do Brasil (clube de registro de genealogias de cachorros) não possua estatística para confirmar esse dado.

Maia-Fênix, que ganhou esse sobrenome por causa da sua resistência, viveu dos 2 aos 16 anos e dois meses em Criciúma, tendo em vista que esta raça vive, em média, pouco mais de 12 anos. O animal morreu no último dia 7 de março, no bairro Santa Luzia, onde vivia com sua tutora, a jornalista Maria do Carmo.

O baixinho, de cara achatada, já deixa saudades no lugar onde viveu por mais de uma década. Fazia questão de passear diariamente e chamava a atenção por onde passava. A deficiência renal, diagnosticada em novembro de 2016, foi reduzindo suas forças. “Maia, como o chamava carinhosamente, era um animal saudável, feliz e carismático, até ser derrotado pelos rins”, conta a tutora, acrescentando que o batizou com esse nome em homenagem ao poeta da revolução russa, Vladimir Maiakovski.

O diagnóstico de insuficiência renal grave chegou no dia 3 de novembro de 2016. O veterinário que o assistiu durante 14 anos, Vilson Heinzen Cardoso, expôs a realidade de como seriam seus próximos dias. “A taxa de creatinina e de ureia está elevadíssima. Devido à sua idade avançada e seu problema cardíaco, não há como medicar. Só nos resta a fluidoterapia”, disse o médico.

O caminho, então, seria a eutanásia para evitar o definhamento completo. A tutora do cãozinho até considerou essa possibilidade, mas mudou de ideia horas antes do procedimento. “Não me arrependi. Por gratidão, Maia passou o Natal e o Réveillon comigo e comemoramos, juntos, seu aniversário em 13 de janeiro deste ano”, conta Maria do Carmo.

Colaboração: Carmen Garcia

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