Contexto Internacional

PCC na mira dos EUA

Grupo é considerado terrorista pelo governo norte-americano

imagem do colunista

Por André Abreu

Em 24/08/2022 às 15:22
imagem da noticia
Foto: Departamento de Estado dos EUA

De 13 a 18 de agosto, o subsecretário do Tesouro para o Terrorismo e Inteligência Financeira dos Estados Unidos (TFI), Brian E. Nelson, visitou Brasília e São Paulo para discutir a cooperação no combate ao financiamento ilícito, particularmente ao tráfico de drogas, financiamento do terrorismo, os desafios e as oportunidades que representam os ativos virtuais e crimes contra o meio ambiente. Essa foi a primeira visita do subsecretário Nelson para o Brasil.

 

Em Brasília, o subsecretário Nelson reuniu-se com o secretário executivo do Ministério da Justiça, Antonio Lorenzo, e com os diretores da Polícia Federal de Inteligência e Crime Organizado para discutir abordagens bilaterais sobre questões financeiras ilícitas. Além disso, eles discutiram a resposta global à guerra não provocada e injustificada da Rússia contra a Ucrânia e os esforços para diminuir seus efeitos colaterais, inclusive por meio de um limite de preço para o petróleo russo com o objetivo de diminuir os preços globais da energia e restringir a receita de Putin.

 

Nelson também realizou reuniões com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e com o secretário de Relações Exteriores para o continente americano do Itamaraty, embaixador Michel Arslanian.

 

Em São Paulo, o subsecretário reuniu-se com o diretor da Polícia Federal, Caio Pellim, responsável pelo setor de investigação e combate à corrupção e com o diretor de Inteligência e Combate ao Terrorismo, Alessandro Morett. Durante as reuniões, eles discutiram as prioridades de combate à lavagem de dinheiro e financiamento do contraterrorismo, bem como o cumprimento das sanções, incluindo as Licenças Gerais do Tesouro para commodities agrícolas e fertilizantes.  

 

Ele também reuniu-se com representantes responsáveis pelo combate os crimes contra a natureza, incluindo as ligações entre o crime organizado e os perpetradores de crimes ambientais, como extração ilegal de minerais, madeira e outros. Outras reuniões incluíram a FEBRABAN, para explorar um engajamento adicional com o setor privado, e com o Ministério Público, para discutir a cooperação relacionada ao combate às atividades criminosas do Primeiro Comando da Capital (PCC).

 

Em 2021, o Departamento do Tesouro dos EUA sancionou a organização criminosa transnacional PCC, sob a Ordem Executiva Global do Comércio Ilícito de Drogas da administração Biden, e continua a trabalhar em estreita colaboração com parceiros na região para visar o ecossistema do crime organizado.

 

 

Leia mais sobre:

segurança,

eua,

Relações bilaterais,

Brasil-EUA.

Receba as principais notícias de
Criciúma e região em seu WhatsApp.
Participe do grupo!

Clique aqui

Confira mais de Contexto Internacional por André Abreu