TikTok desativado nos EUA, agora promete voltar com decisão de Trump

TikTok saiu fora do ar nos EUA já no sábado à noite (18). A rede social deixou de operar duas horas antes do início da proibição. Nos úlitmos dias, a empresa responsável pelo aplicativo recorreu à Suprema Corte dos EUA em nome da liberdade de expressão. O entendimento unânime da Corte é de que a liberdade de expressão não se aplica neste caso, pois o TikTok é considerado uma espécie de representate dos interesses chineses no país, portanto não tem direito à liberdade de expressão garantida aos cidadãos no país. 

A rede social tem cerca de 170 milhões de norte-americanos. 

Visitantes do aplicativo leem uma mensagem que diz o TikTok não está disponível no momento devido à lei A lei foi aprovada pelo Congresso e aprovada pelo Presidente Biden. Mas durante a semana a assessoria do presidente declarou que deixou a decisão de proibição para Trump, que assume como presidente na segunda-feira. 

Há uma expectativa de que Ellon Musk compre o TikTok. Isto manteria o aplicativo ativo nos EUA. Musk é o homem mais poderoso no gabinete de Trump e já conhecido pela compra do Twitter, agora chamado de X e seu perfil de comprador de negócios na área de tecnologia. 

O TikTok tem agradecido o apoio do presidente eleito Donald Trump em busca de uma solução e espera voltar ao ar logo. 

Atualização às 15h15: O TikTok está informando que deve volta ao ar em breve. O presidente eleito dos EUA, Trump, garantiu que a proibição entrará em vigor em 90 dias e que assinará um decreto para permitir o adiamento da aplicação da lei assim que assumir a presidência do país. O objetivo é manter a empresa com 50% nas mãos de uma empresa dos EUA. 

Segundo ele, o objetivo é formar uma joint venture em que uma empresa dos EUA tenha pelo menos 50% do TikTok no país, onde 170 milhões de pessoas usam a plataforma. “Ao fazer isso, nós salvamos o TikTok, o mantemos em boas mãos e permitimos que ele cresça. Sem aprovação dos EUA, não há TikTok. Com nosso aval, ele vale centenas de bilhões de dólares, talvez trilhões”, salientou.