Cultura em Cena

Projeto oferece oficina gratuita de capoeira em Criciúma

Atividade colabora com o desenvolvimento saudável e a socialização

Por Milena Nandi - culturaemcena@engeplus.com.br

Em 28/01/2021 às 18:57
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Foto: Divulgação

Você pai ou mãe, já pensou em colocar o seu filho na aula de capoeira (e até participar junto)? Pois saiba que esta representação cultural traz diversos benefícios, ao misturar esporte, luta, dança, cultura popular, música e brincadeira. Aos interessados, o projeto “Capoeira Beribazu Criciúma” oferece uma oficina gratuita para pessoas a partir dos 7 anos de idade. Os encontros ocorrem aos sábados, às 14 horas, na Casa do Hip Hop de Criciúma.

O projeto foi contemplado pelo edital da Fundação Cultural de Criciúma em 2020, que premiou projetos artísticos e culturais apoiados com recursos emergenciais da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc.

O estudante do curso de Educação Física da Unesc e proponente do projeto, Filipe Alexandre Creaste, o Lipe Style, explica que os encontros têm duração de duas horas e incluem diversas atividades. “Trabalhamos musicalidade, noção espacial, coordenação motora e roda de capoeira, onde todos possam participar, criança, adulto, iniciante ou avançado”, comenta.

Para o Diretor da Casa do Hip Hop de Criciúma, André Tavares de Souza, a parceria com instituições e projetos é sempre muito bem-vinda e colabora para ampliar as atividades que a Casa oferece para a comunidade. 

A oficina é ministrada por Lipe Style (estudante de Educação Física, educador social, professor de capoeira e monitor de projetos culturais) e por Edivan Melo da Rosa, conhecido como Pandeiro (graduando em Educação Física, educador social e monitor de capoeira).

Os interessados em participar podem entrar em contato com a Casa do Hip Hop de Criciúma por direct no Instagram @casadohiphopcriciuma.

Saiba mais

O nascimento da capoeira no Brasil remonta a época da escravidão. Muitos negros foram trazidos da África para trabalhar nos engenhos de cana-de-açúcar, nas fazendas de café, nas roças ou nas casas dos senhores e tinham na capoeira uma forma de luta e de resistência.

Para não levantarem suspeitas, os escravos adaptaram os movimentos da luta e os cantos para que parecesse uma dança e assim nasceu a capoeira brasileira do jeito que é hoje: gingada.

Os parceiros, de acordo com o toque do berimbau, executam movimentos de ataque, defesa e esquiva, simulando uma luta. Para jogar capoeira é preciso habilidade e força, mas especialmente, integração e respeito entre os parceiros. É, sem dúvidas, uma expressão cultural que colabora com o desenvolvimento saudável e a socialização.

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