Por Redação Portal Engeplus
Em 25/03/2017 às 17:20Criada há 31 anos, em suas primeiras duas décadas de existência, a Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate) viu surgir cerca de 1,5 mil empreendimentos de base tecnológica em Santa Catarina. Essa quantidade duplicou nos últimos oito anos, crescendo de maneira mais acentuada em 2015 e 2016. Os números foram apresentados pelo presidente da Acate à diretoria da Fiesc, nessa sexta-feira, dia 24, no ato de assinatura de um termo de cooperação para o fortalecimento de startups catarinenses firmado entre a entidade, a Fiesc e o Sebrae.
Startup é o termo utilizado para caracterizar empresas em implementação, com futuro promissor e focadas na inovação. “As entidades (Fiesc, Acate e Sebrae) fazem um esforço de inovação e dão muito apoio à indústria; essa parceria concretiza a conjunção de esforços e Santa Catarina cada vez mais se fortalece na área de startups”, afirmou o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte.
O presidente da Acate, Daniel dos Santos Leipnitz, revelou que indústrias de setores tradicionais procuram associação com startups em busca de inovações que lhes permitam manter a competitividade. “Assim como existem empresas baseadas em aplicativos que atingem os setores de hotelaria ou de transporte urbano, muitos setores industriais podem ser afetados”, disse, referindo-se empresas como o Uber e Airbnb.
“Essa conjunção de forças é muito importante e precisamos transformar isso em entregas. O mercado está precisando de entregas e de conexões entre a indústria tradicional, os jovens inovadores e as novas empresas. Precisamos refletir e pensar de forma muito rápida para criar ações”, acrescentou.
O superintendente do Sebrae, Carlos Guilherme Zigelli, destacou que muitos empresários catarinenses são líderes no que fazem e muitos deles são de micro e pequenas empresas. “Essa é a razão fundamental para estarmos juntos nesse projeto”.
O acordo concretiza a conexão de esforços entre os partícipes para a promoção de ações conjuntas utilizando os ativos já existentes das entidades, por meio da identificação de atividades de interesse comum entre as partes com foco na realização de intercâmbio de conhecimento e tecnologias; fomento aos habitats de inovação em prol das startups no Estado; fortalecimento da integração da cadeia e a relação entre grandes empresas e pequenas e médias empresas.
Colaboração: Comunicação Fiesc
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