Realização

Mãe, quero ser astronauta. Como é possível?

Conheça criciumense que passou em engenharia aeroespacial e começa a realizar sonho de infância

Por Cyntia Amorim - cyntia.amorim@engeplus.com.br

Em 13/01/2017 às 15:52
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Foto: Cyntia Amorim

Otimismo e sonhar alto é uma característica quase que unânime das crianças. Com a jovem de 18 anos Sheron Fernandes Souza não foi diferente. Ela sonhou alto. Tão alto que seu sonho não coube no nosso planeta: ela quer estudar o universo e, quem sabe, viajar para o espaço.

A jovem foi aprovada em engenharia aeroespacial na Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc) e começa a dar os primeiros passos para realizar seu sonho.

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“Passar no vestibular já é um sonho para mim. Desde criança eu sou apaixonada pelo universo. Participei da Olimpíada de Astronomia e Astronáutica no meu colégio e fiquei em segundo lugar. Eu amo estudar física e quero me dedicar para trabalhar em alguma agência aeroespacial”, diz.

Ser astronauta é algo idealizado por muitos meninos e meninas. Mas este sonho geralmente morre quando a inocência da infância é apagada pelo tempo. Há alguns anos, uma pesquisa realizada pela revista Exame elencou as 10 profissões mais desejadas pelas crianças.

Engenheiro, médico, cientista, escritor e veterinário foram alguns dos que apareceram na lista. Entre as 10 profissões, a de astronauta ficou em 8º lugar.

“A dificuldade de conquistar um sonho é altíssima, por isso muitos desistem. Graças a Deus eu tive o incentivo dos meus pais. Para mim, a diferença das crianças que seguem os seus sonhos para as que se deixam intimidar pelo tempo e dificuldade, está nos pais e professores. São eles que ajudam ou desmotivam nossos sonhos. Meus pais acham loucura, mas me apoiam muito”, diz.

“E eu tive excelentes professores que me fizeram ser ainda mais apaixonada por física. Ter na escola mestres que nos guiam e fazem das disciplinas algo prazeroso e útil, faz toda diferença na nossa formação”, complementa Sheron que foi aluna do Instituto Federal de Santa Catarina (Ifsc) de Criciúma.

Cabeça nas estrelas, pés no chão. O sonho é alto, mas os passos seguem firme. Sheron é consciente do caminho que precisa seguir.

“Pesquisei que para ser astronauta precisa de mais de duas mil horas de voo (em jato), por exemplo. Entre tantos outros testes físicos e psicológicos. Mas vou seguir com o pé no chão e estudando muito. Pretendo fazer o concurso da aeronáutica para ter as horas de voo”, ressalta.

Caminhos alternativos também fazem parte dos projetos da jovem. “Ir para o espaço é o ápice do meu sonho, mas tenho outros objetivos também. Quero trabalhar em uma agência e participar de pesquisas, experimentos e descobertas. Sou curiosa, quero ajudar a fazer história”, almeja.

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