Por Rafaela Custódio -
Em 12/09/2024 às 11:28O prefeito em exercício de Criciúma, Ricardo Fabris (MDB), criticou na manhã desta quinta-feira, dia 12, as propostas apresentadas pelos candidatos à Prefeitura de Criciúma. Para o chefe do Poder Executivo criciumense, a corrida eleitoral está baseada na prisão do prefeito Clésio Salvaro (PSD).
Fabris ainda ressaltou que o vídeo divulgado por Salvaro antes de ser preso afirmando perseguição política é uma estratégia eleitoral. “Essa questão de dizer que a decisão da prisão é política é uma estratégia eleitoral. O outro lado dizer que não, que é caso de polícia, está com um discurso estratégico também. E a eleição de Criciúma, infelizmente, ficou dessa forma, uma discussão sobre a prisão do prefeito. Eu não vi nenhuma proposta interessante até agora de nenhum candidato a prefeito. Eu vi um dizendo, vou fazer a Unidade de Pronto Atendimento [UPA] pediátrica, e os pediatras? Não tem pediatra no mercado. Não diga que vai botar pediatra porque não vai colocar pediatra”, afirmou em entrevista ao jornalista João Paulo Messer, da Rádio Eldorado.
Fabris afirmou que não apoiará nenhum candidato à Prefeitura de Criciúma. “Tomei a decisão, assim que fui empossado, de que eu não participaria do processo eleitoral, não apoiaria nenhum candidato, não subiria em nenhum palanque e assim eu vou fazer. Eu vou cuidar da cidade, vou ficar focado na cidade, porque no momento, quem está sentado na cadeira de prefeito, quem está sentado na cadeira de prefeito hoje, em Criciúma, não é o Ricardo Fabris, é quem tem a caneta na mão, dependendo das decisões que ele tomar nesses últimos dias de eleição, ele influencia muito a eleição. Dependendo do prefeito que está sentado naquela cadeira, dependendo das decisões que ele for tomar, o caminho que ele for fazer, para onde ele for, ele vai fazer uma ondinha e vai definir a eleição se bobear. Então eu tenho que ter a responsabilidade de não contaminar o processo eleitoral”, garante.
Criciúma tem seis candidatos à prefeitura, sendo Arlindo Rocha, do Partido dos Trabalhadores (PT), Jorge Godinho da Silva, do partido Solidariedade, Julio Cesar Kaminski, do partido Progressistas (PP), Paulo Ferrarezi, do partido Movimento Democrático Brasileiro (MDB), Ricardo Guidi, do Partido Liberal (PL) e Vaguinho, do Partido Social Democrático (PSD).
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