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Tecnologia e ansiedade: uso excessivo do celular e o impacto na saúde mental

Brasil ocupa o quinto lugar global em número de usuários de smartphones

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Por Roberta Mânica

Em 13/03/2024 às 07:37
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Foto: Unsplash

Um relatório lançado pela empresa de análise de mercado digital App Annie apontou que o Brasil lidera o pódio dos países com pessoas que passam mais tempo conectadas. Para se ter uma ideia, o brasileiro fica, em média, quase cinco horas e meia por dia no celular. Além disso, é o quinto lugar em número de usuários de smartphones, ficando atrás apenas da China, Índia, EUA e Indonésia. Pesquisas realizadas pela Canadian Journal of Psychiatry comprovaram que, quanto maior o uso de telas, maior o nível de ansiedade.

A condição de dependência do celular tem até um nome técnico: nomofobia. Este termo refere-se ao medo incontrolável de ficar desconectado, sem acesso ao celular. O transtorno, inclusive, pode desenvolver uma ansiedade em um nível patológico com a possibilidade de se desdobrar em fobia social. 

Com a proliferação das redes sociais, aplicativos de mensagens instantâneas e notícias digitais, as pessoas estão cada vez mais expostas a uma infinidade de estímulos. De acordo com o levantamento realizado pelo Google, cerca de 73% dos usuários não saem de casa sem os seus dispositivos móveis.

Muitas horas de tela geram isolamento, prejudicando as interações sociais e diminuindo a conexão com o mundo real. Se você se identifica com comportamentos de dependência do celular, é essencial buscar ajuda e implementar estratégias para encontrar o equilíbrio. Esteja atento aos sinais de alerta e não hesite em procurar apoio profissional.

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