Lançamento de Death Stranding 2: On the Beach – O grande retorno de Kojima

Death Stranding 2: On the Beach – O retorno de Kojima ao drama, solidão e conexão humana

A espera acabou: Death Stranding 2: On the Beach chega oficialmente ao PlayStation?5 no dia 26 de junho de 2025. O jogo, desenvolvido pela Kojima Productions e dirigido por Hideo Kojima, se passa 11 meses após os eventos do primeiro título, levando Sam Porter Bridges (Norman Reedus) do México até a Austrália numa missão de reconectar sociedades isoladas via a rede chiral.

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Desde os primeiros minutos de gameplay, fica evidente o cuidado da Kojima Productions em aprimorar a experiência. Visualmente, Death Stranding 2 é um espetáculo à parte. A Decima Engine atinge um novo patamar de realismo, com cenários vastos, rostos incrivelmente detalhados e efeitos climáticos que beiram o fotorrealismo. O mundo de On the Beach parece mais vivo, mais hostil e, ao mesmo tempo, mais poético. O jogador se sente pequeno diante das montanhas, dos desertos e das tempestades que varrem a paisagem.

No quesito narrativa, o jogo dá continuidade à jornada de Sam Porter Bridges, novamente interpretado por Norman Reedus, que agora precisa atravessar continentes em uma missão de reconexão ainda mais desafiadora. O roteiro, como sempre em se tratando de Kojima, é recheado de diálogos existenciais, metáforas sobre a vida e a morte, e aquele charme cinematográfico que mistura ficção científica com um toque emocional bem humano.

Mas talvez o ponto mais comentado nas primeiras análises seja a jogabilidade. Death Stranding 2 conseguiu corrigir algumas das principais críticas feitas ao jogo original, que envolviam o ritmo arrastado e a falta de variedade nas missões. Agora, o combate ganha mais destaque, com novas opções de armas e estratégias de stealth que lembram um pouco a dinâmica de Metal Gear Solid V. O sistema de progressão também foi reformulado, com uma árvore de habilidades que permite personalizar o estilo de jogo, seja focando em furtividade, ação direta ou até mesmo no transporte de cargas.

A imprensa especializada não demorou a reagir. No Metacritic, o jogo já figura com uma média de 89 pontos, superando a nota do primeiro título. O OpenCritic mostra um nível de recomendação de quase 96%, o que reforça o impacto positivo que o jogo vem causando entre os críticos. Veículos como o Polygon destacaram que os testes de imprensa surpreenderam até o próprio Kojima, com uma recepção que ele descreveu como "melhor do que o esperado". Já o The Guardian definiu o jogo como "uma experiência hipnótica digna de um art-house game com elenco de Hollywood".

Por outro lado, nem tudo são flores. Algumas críticas mais rígidas, como a da Meristation, chamaram atenção para a estrutura de missões que, segundo eles, ainda carrega repetições desnecessárias e uma narrativa que pode soar lenta e confusa para quem não está familiarizado com o universo da série. O que na minha opinião é uma grande bobagem.

Primeiramente que a narrativa é sim lenta e confusa até mesmo para quem já conhece o jogo e está familiarizado com o enredo. A questão é que parte da magia do jogo é ser lento, fazer você caminhar grandes distâncias, curtir o cenário, pensar sobre a vida, são a base do game.
Depois disso a história pode até ser confusa e merecedora de alguns vídeos que expliquem melhor para quem está tendo o seu primeiro contato com o game, mas, a realidade é que em um mar de remakes, remasters e jogos que mais parecem um Ctrl c + Ctrl v para ganhar dinheiro de jogadores online, Death Stranding 2: On The Beach, é um respiro para jogadores que gostam de boas narrativas.

O que é inegável é que Death Stranding 2: On the Beach marca um importante momento na carreira de Hideo Kojima. Trata-se de um jogo que não tem medo de ser diferente, que aposta na emoção, na reflexão e na construção de um mundo onde o jogador se sente realmente conectado — mesmo que a experiência ainda seja, por essência, sobre a solidão.

Para os fãs de longa data, o novo título entrega exatamente o que eles esperavam: uma jornada única, profunda e visualmente impressionante.

FONTE: Vozes da minha cabeça.

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