Entre Lidas e Vindas

Resenha – Orgulho e Preconceito, de Jane Austen

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Por Amanda Ludwig | @entrelidasevindas

Em 31/08/2021 às 14:35
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Bom, é fato e não tem como escapar: essa coluna é movida a clássicos. Eu tento fugir, e até leio bastante coisa atual e diferente, mas adoro um livro consagrado pela crítica. É clichê? Talvez... mas, ‘tá’ valendo. Hoje vou falar de Orgulho e Preconceito, obra-prima de Jane Austen, e se você aí já leu o livro ou viu o filme sabe que a história fala, basicamente, de orgulho e preconceito... e amor.

O livro é de 1813, mas a história é facilmente transportada para a atualidade. As cinco irmãs Bennet foram criadas para, primordialmente, encontrarem um bom marido, assim como quase todas as outras mulheres daquela época. Elas seguiam por uma vida baseada em moldar-se de acordo com as exigências da sociedade burguesa inglesa.

Jane Austen narra, com surpreendente bom humor misturado a críticas, o dia a dia da família Bennet, que vivia no campo. As irmãs veem chegar à região o Sr. Bingley, acompanhado de seu amigo Sr. Darcy, dois jovens de Londres que trazem junto, na bagagem, o 'orgulho' de serem ricos, com uma posição social acima das jovens.

Em um primeiro momento, a chegada ao campo faz a jovem Elizabeth tentar se afastar daquilo que ela costuma desprezar: pessoas que acreditam ser superior por ocupar uma posição social acima da delas. Entretanto, com a proximidade de uma de suas irmãs do jovem Sr. Bingley (lembram que as mulheres eram preparadas para isso?), Elizabeth se vê “obrigada” a ficar por perto.

Isso aproxima de Sr. Darcy da jovem Elizabeth, por quem ele desde o início nutre certa antipatia. O sentimento, inclusive, é recíproco. Ela também não vê encantos no rapaz, a quem vê como homem orgulhoso

Com esse convívio mais próximo entre os personagens principais, acompanhamos Elizabeth se soltar a cada dia, com tiradas engraçadas e irônicas, que mostram uma jovem que não se deixa intimidar. Diante da aproximação, os dois passam logo do ódio aparente ao amor escondido, e começam a buscar formas de demonstrar essa mudança de sentimentos.

Pessoalmente, cheguei a ficar brava em algumas passagens do livro... mas é preciso ter em mente que desde então, o mundo mudou muito, e os costumes daquela época eram realmente diferentes. Ainda assim, Jane Austen escreveu em 1813 um romance com pontos tão atuais que nos faz sentir de perto o que algumas personagens passaram. Não à toa, ganhou o mundo.

Para quem gosta: a história tem um filme, tão bom quanto o livro (tá, nem tanto...). Mas vale a pena assistir. Depois de ler, é claro! 

E a gente segue conversando pelo e-mail entrelidasevindas@engeplus.com.br ou pelo perfil @amandagarcialudwig, no Instagram. O que você acha sobre o assunto? Te espero lá.

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