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Em meio às modernidades do século 21, Criciúma ainda possui escola de madeira

Por Douglas Saviato - douglas.saviato@engeplus.com.br

Em 04/07/2012 às 11:07
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Foto: Fotos: Douglas Saviato

Construída em março de 1990, a escola municipal Ângelo Félix Uggioni, no bairro Wosocris, em Criciúma, destaca-se das demais escolas do município, isso porque no início da década de 90, boa parte da sua estrutura foi construída em tábuas. O colégio possui quatro salas de aula, além da secretaria e da sala dos professores em madeira. Para se manter conservada e aconchegante, a escola pede constantemente auxílio à prefeitura para que as salas permanecem em perfeitas condições de uso para os alunos.

Conforme a diretora do colégio, Sonia Regina Lodetti Ghelere, a escola precisar estar sempre em manutenção para que o ensino das crianças não seja prejudicado. “Temos muita preocupação com a qualidade de ensino, como ela é de madeira a escola está sempre em manutenção, trocamos assoalhos, algumas tábuas podres, o forro também merece atenção. Nossa última reforma aconteceu em março deste ano”, conta a diretora.

A escola oferece jardim integral, que atende 53 alunos, além do Ensino Fundamental do primeiro ao quinto ano, num total de 320 crianças. A professora do quinto ano, Sandra Manentti, tem amor pela escola e há dez anos leciona para as crianças do bairro Wosocris. “Na década de 70 eu também estudei em escola de madeira, no bairro Mina União, no barracão da igreja. Então não vejo problema nenhum em dar aula numa escola de madeira, aliás, eu acho essa escola muito linda, não vejo tenho nenhuma dificuldade em trabalhar aqui”, elogia.
O pequeno morador do bairro, Pedro Gabriel Cavalcante, diz não se importar com as salas de madeira. “Eu gosto daqui, não vejo diferença nenhuma para as outras salas”, afirma. 

Conforme Sonia, a principal dificuldade enfrentada pela escola é no Verão, pois as salas ficam muito aquecidas. “À tarde o sol bate na madeira e esquenta muito a sala. Outro problema é a acústica, com as paredes em tábuas acaba passando sons de uma sala para outra”, pontua. Esse é o principal problema enfrentado pela professora, Maristela Manentti Colombo. “Tem dia que a professora da sala ao lado vem aqui disser que estamos falando um pouco alto e atrapalhando. A escola é muito bonita e conservada, mas também temos que primar pela qualidade”, ressalta a professora há quatro anos na escola.

A escola possui mais três salas e outros pavimentos em alvenaria, com uma reforma realizada em 2006, pela prefeitura. 

 

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