Por Cyntia Amorim - cyntia.amorim@engeplus.com.br
Em 06/11/2014 às 17:12A ameaça de que o surto de lagartas que prejudicou a agricultura da região Sul no início deste ano retornaria às plantações, foi desmistificada após duas semanas de trabalho intensivo dos técnicos, agrônomos e biólogos da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc).
Os profissionais visitaram lavouras da região coletando amostras das lagartas e, conforme o gerente regional da Epagri, Realdino Busarello, não há espécies novas da larva. “Os quatro tipos que encontramos são os mesmos do início do ano. Porém, há um acúmulo maior da lagarta Cartucho, uma espécie normal para esta época. As plantações de milho foram as mais atingidas”, conta.
Apesar do susto, Busarello confirma que os técnicos estabilizaram a situação. “Quase não foi necessária a utilização de produtos químicos. Conseguimos controlar a situação apenas com produtos biológicos. Em pastos não foi identificado sinais das lagartas”, ressalta.
Mesmo com a situação equilibrada, o gerente não garante 100% de segurança para os agricultores. “Atualmente não se trata de um surto. Mas precisamos ficar de olhos, principalmente, nos períodos de forte calor”, orienta.
Os técnicos vão continuar acompanhando o caso para evitar a ploriferação. Conforme o gerente, a larva se reproduz rapidamente e, apesar de não ter causado danos econômicos desta vez, em um curto período pode fazer uma grande estrago. “Qualquer sinal da lagarta o agricultor deve procurar assistência técnica, ou profissionais da Epagre e Cidasc. Caso ele identifique ainda uma lagarta diferente, solicitamos que a larva seja recolhida para estudo”, pede.
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