Por Lucas Renan Domingos -
Em 19/08/2020 às 14:14A energia distribuída pelas Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) ficará mais cara. O aumento médio será de 8,14%. O reajuste foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e passa ser cobrado na tarifa da empresa catarinense a partir do próximo dia 22 de agosto.
O acréscimo será maior para os consumidores de baixa tensão (Grupo B) que engloba residenciais, residenciais baixa renda, rurais, iluminação pública e comércio e que correspondem a 79% dos clientes da Celesc. o efeito médio será de 8,42%. Já para as indústrias e unidades comerciais de grande porte (como shopping centers), que fazem parte do Grupo A, os consumidores de alta tensão, o efeito médio será de 7,67%.
“Lembrando que no ano passado tivemos uma queda de 9,67% nesta mesma tarifa, o que nos submete a ter um valor atual menor do que o valor que ocorria em 2018. Nos últimos dez anos, a tarifa da energia elétrica da Celesc ficou cerca de 5,5% menor do que a inflação. Os outros 5,89% foi por conta da geração de energia elétrica, outros 3,38% por conta da transmissão e 2,11% por conta dos encargos setoriais se subsidiam a geração de energia elétrica a partir de termoelétricas”, apontou o presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins.
Ainda segundo Martins, de toda a tarifa de energia elétrica, aproximadamente 36% é composta pela geração, 10% por conta da transmissão, os encargos setoriais correspondem a 14%, os tributos como ICMS, PIS e Cofins corresponde a 26% da tarifa, sobrando para a distribuidora outros 14%. “Ou seja, de cada R$ 100 reais arrecadas pela distribuidora, apenas R$ 14 ficam com a distribuidora. Os outros R$ 86 são repassados aos demais setores elétricos, especialmente a geração e transmissão”, disse.
Com a nova tarifa, a Celesc passa a ter a quarta tarifa mais barata do Brasil entre as concessionárias que não possuem subsídio. “E, sensível a este momento de pandemia, a Celesc já fez normativas internas para que haja a possibilidade daquele consumidor inadimplente de fazer um parcelamento de até 12 vezes, como já havia sido feito para as indústrias, onde mais de R$ 70 milhões já foram parcelados por mais de 700 empresas”, completou o presidente da empresa catarinense.
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