Luto

Pedido de Susana Naspolini é atendido e jornalista será enterrada com o pai

Sepultamento ocorre no fim da tarde desta sexta-feira, em Criciúma

Por Jessica Rosso Crepaldi - jessica.rosso@engeplus.com.br

Em 28/10/2022 às 16:59
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Foto: Jessica Rosso Crepaldi

O corpo deSusana Naspolini será sepultado nesta sexta-feira, dia 28, às 18 horas, no Cemitério Municipal São Luís, em Criciúma. A jornalista faleceu no Hospital Albert Einstein, em São Paulo (SP), onde estava internada há uma semana em tratamento contra o quinto câncer. 

A mãe de Susana, Maria Dal Farra Naspolini, disse que em uma das conversas com a filha, a mesma disse que gostaria de ser enterrada perto do pai. “Ela tinha uma afinidade muito grande com o pai, conversavam todos os dias, ele porque tinha pouca mobilidade, ela porque estava longe, então as tardes deles eram conversando, e ela sentiu muito quando ele faleceu”, relembrou durante o seu discurso durante a despedida da filha, na tarde de hoje.  

A jornalista foi lembrada pelos colegas de profissão como uma pessoa que sempre foi de dar gargalhada, brincar e que sorria bastante. Amilton Antônio Luiz trabalhou como cinegrafista ao lado de Susana, quando ela era contratada pela RBS em Criciúma. “Para nós é muito difícil, é muito triste”. Outro colega cinegrafista lembrou da alegria que ela transmitia. “Era animada, feliz. A gente se encontrava sempre na redação, no horário do almoço”, relembrou Adailton Martinello .

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Parentes, amigos, colegas de profissão compareceram para dar o último adeus. “Susana era uma pessoa sempre para frente, prova disso é como ela viveu, ela sempre trouxe alegria para nós. Estive no Rio de Janeiro a trabalho há cerca de 1 ano e cruzei com a Susana. E ela sempre naquela alegria, naquela vontade de viver”, disse o fotógrafo Maurício Vieira.

A jornalista nasceu em Criciúma em  20 de dezembro de 1972. Ela iniciou o curso de Jornalismo na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 1990, mas trancou os estudos para tentar carreira como atriz no Rio de Janeiro.

Um ano depois, após descobrir o primeiro câncer, ela se retornou para o Sul do país para concluir o curso e iniciou sua história como jornalista nas televisões do Estado.

Em 2002, Susana voltou ao Rio de Janeiro após ser contratada pelo grupo Globo, onde permaneceu até sua morte. Sua trajetória no jornalismo foi marcada pelas suas reportagens descontraídas e ao mesmo tempo de cobrança no “RJ Móvel”, quadro da Globo Rio que abordava problemas nas comunidades cariocas, o que deu notoriedade para a jornalista.

Susana também foi autora do livro “Eu Escolho Ser Feliz”, uma autobiografia onde narrou a sua luta contra o câncer com todo o otimismo que sempre lhe foi característico.

Em 2021, a jornalista voltou a lançar uma publicação, o livro “Terapia com Deus”. Desta vez, Naspolini trata sobre a sua religiosidade e sua ligação com Deus.

No livro, ela também fala sobre a morte do marido, o narrador e apresentador esportivo Maurício Torres, que faleceu em 2014, com falência múltipla de órgãos decorrente de quadro infeccioso.

Leia também: Morre a jornalista Susana Naspolini, aos 49 anos

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