Alerta

Risco de queda: moradores demonstram preocupação com condições do muro do Colegião

Estrutura de mais de dois metros está torta e apresenta fissuras, rachaduras e deformações

Por Lucas Renan Domingos -

Em 04/07/2024 às 19:23
imagem da noticia
Foto: Divulgação/Ambac

Moradores do bairro Comerciário estão preocupados com as condições de um muro da Escola Sebastião Toledo dos Santos, o Colegião, localizado na rua Artur Souza. A estrutura, de mais de dois metros de altura, está torta e apresenta fissuras e rachaduras, com risco eminente de queda, apontou a Defesa Civil.

Na tarde desta quinta-feira, dia 4, o diretor da Defesa Civil de Criciúma, Tadeu Vassoler, foi convidado por representantes da Associação de Moradores do Bairro Comerciário (Ambac) para fazer uma avaliação da situação.

“É um muro que foi feito há mais de 50 anos, com técnicas de construção primárias. Ele tem um cumprimento que é quase do tamanho de uma quadra. A estrutura tem muitas deformações e está torto, o que representa perigo”, analisou Vassoler. 

Continua após anúncio
Fim do anúncio

Por se tratar de uma escola estadual, o diretor fará um encaminhamento do caso para Coordenadoria Regional da Defesa Civil. “Vou questionar se o Estado tem intenção de mexer naquele muro e, se sim, o que será feito. Vamos buscar este encaminhamento pela coordenadoria regional, caso contrário nós mesmos vamos emitir um documento para que os moradores possam buscar uma solução”, afirmou o diretor.

Por conta do risco, a Defesa Civil orienta os moradores para que evitem circular na calçada próxima do muro e estacionar veículos na rua. “Provavelmente vamos isolar aquela área para evitar acidentes. O muro pode sofrer interferências como tripidações dos veículos ou até algo da natureza, podendo mexer e ruir”, acrescentou.

Rua temática

A preocupação com as condições do muro ganhou mais atenção depois da Ambac anunciar o desejo de criar na rua Artur Souza uma rua temática. A ideia é pintar o muro do Colegião com a história do time Comerciário até o momento em que o cluse passou a se chamar Criciúma.

“Não temos como fazer esta rua temática com o muro podendo cair. O muro apresenta deformações lineares, fissuras, trincas e rachaduras. Em outras palavras os moradores e turistas correm perigo. Analisando a parede como um todo, não há elementos estruturais para dar segurança e estabilidade para o muro”, destacou Fátima Guimarães, presidente da Ambac.

O relatório a ser desenvolvido pela Defesa Civil será encaminhado para a Coordenadoria Regional de Educação.

Leia mais sobre:

criciuma,

geral,

colegiao,

muro.

Receba as principais notícias de
Criciúma e região em seu WhatsApp.
Participe do grupo!

Clique aqui

Confira mais de Geral