Salvaro fala em atraso na obra, mas acredita que Complexo Funerário seja inaugurado em agosto

Está em andamento em Criciúma a construção do novo prédio que abrigará o Complexo Funerário. A ordem de serviço para o início das obras foi assinado em julho de 2023. A perspectiva era de que a estrutura fosse inaugurada em um ano, mas os trabalhos devem atrasar.

A proposta do Complexo Funerário é unificar os serviços funerários. O prédio abrigará a Central Funerária de Criciúma, as quatro funerárias autorizadas a prestarem os serviços na cidade e o setor administrativo dos cemitérios municipais. A intenção é disponibilizar, também, atendimentos de cartório para emissão da certidão de óbito e uma assistente social.

“A obra está em andamento, mas acho que haverá um atraso. Acreditamos que fique pronta em agosto. Para lá nós vamos transferir os serviços que são oferecidos atualmente na Central de Serviços Funerários, que hoje se encontram em um prédio alugado”, estipulou o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro.

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Modelo será mantido

O local onde hoje está a Central de Serviços Funerários foi inaugurado em agosto de 2023, quando a prefeitura também anunciou mudanças no formato da prestação dos serviços. Em Criciúma são três os grupos de modelos de urnas funerárias com preços tabelados, que variam entre R$ 975 a R$ 2.645,20, além dos modelos infantis, com custo de R$ 485. Há ainda o grupo de urnas gratuitas, pagas pela prefeitura, que são destinadas para pessoas com baixa renda. 

As funerárias autorizadas a realizarem a prestarem o serviço no município são o Crematório e Assistência Funeral Catarinense, a Recanto da Paz Serviços Funerários, o Grupo Menino Deus Funerárias, Crematórios e Planos e a Criciúma Serviços Funerários, que atuam em formato de rodízio.

Em novembro de 2023, a Central de Serviços Funerários de Criciúma foi alvo de uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco). O objetivo da ação foi coletar provas para uma investigação sobre suposto cartel na prestação do serviço.

Segundo a apuração, o esquema teria começado em Florianópolis e estaria se expandindo para Criciúma, utilizando o mesmo modus operandi. Empresas do ramo funerário estabeleceriam regras e valores superfaturados dos serviços e juntas controlariam os preços para não haver concorrência.

Apesar da investigação, Salvaro disse que o município não possui até o momento a intenção de mudar o formato da prestação de serviço estabelecido em Criciúma. “É algo que deu certo, apesar de alguns problemas no decorrer da acomodação deste processo. Com este modelo pelo menos saímos daquela encrenca da disputa por corpo, da disputa em cima de um momento delicado. Hoje é um rodízio, está funcionando perfeitamente bem.

A estrutura do novo Complexo Funeário terá uma área de 467,57 metros quadrados.. A obra tem um investimento de R$ 1.532.593,04.