Reinventa Cidades

Fiesc apresenta projeto de implantação Parque Empresarial de Inovação Leonardo da Vinci

Modelo de negócio será dividido em três etapas em uma parceria público-privada

Por Lucas Renan Domingos - lucas.domingos@engeplus.com.br

Em 28/11/2024 às 19:18
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Foto: Divulgação

A Prefeitura de Criciúma recebeu na tarde desta quinta-feira, dia 28, o projeto de implantação do Parque Empresarial de Inovação Leonardo da Vinci, no bairro Próspera. O documento foi elaborado por meio do Programa Reinventa Cidades, da Academia de Negócios da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc).

Depois da apresentação do conceito, a Fiesc desenvolveu o modelo de negócio do projeto. O terreno foi dividido em quatro glebas (áreas) e estabelecidos os tipos de investimentos que poderão ser feitos em cada uma delas.

Para a implantação do parque, foram definidas três etapas, em um modelo de parceria público-privada. Na primeira, o município realiza a demolição dos pavilhões e regulariza área. Na sequência, as glebas serão licitadas para a iniciativa privada realizar investimento. Com os recursos das alineações, o documento sugere que o município construa as áreas comuns do empreendimento.  

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Alexandre Belivacqua Meneguetti, gerente de negócios da Academia de Negócios da Fiesc - Foto: Lucas Renan Domingos

“Cada uma das glebas tem uma série de lotes e um conceito arquitetônico já definido. A licitação poderá ser feita para uma empresa, pessoa ou consórcios, gerando os recursos para o município. Os vencedores da licitação fazem os investimentos naquele local, constituindo, então, um grande complexo de inovação”, explicou Alexandre Belivacqua Meneguetti, gerente de negócios da Academia de Negócios da Fiesc.

O parque contará com espaços comerciais, áreas de convivência, estabelecimentos gastronômicos e um edifício praça, que englobará cultura e negócios. O local terá um centro empresarial com duas torres, centro de eventos, hub de inovação e educação, estacionamentos, ciclovias e pontos de ônibus, integrando áreas comerciais e residenciais. Ao todo, serão 100 mil m² de área construída.

"Cada região tem a sua vocação, tem o seu território, tem a sua característica. É isso que tentamos descobrir em Criciúma, e colocar num projeto com um pontapé inicial. Esse plana precisa ser elaborado, lapidado, todo o tempo pela cidade, porque quando você descobrir a vocação exata para esse território, se atinge o último nível, que é estar resiliente para enfrentar qualquer tipo de tendência, de mudança”, destacou José Eduardo Azevedo Fiates, diretor de Inovação e Competitivadade da Fiesc. 

Licitação

O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, afirmou que pretende encaminhar ainda em 2023 a licitação para a demolição dos pavilhões. A estimativa é que a operação custe ao município algo em torno de R$ 5 milhões. Parte da estrutura será mantida como forma de preservar a história.

Prefeito Clésio Salvaro - Foto: Lucas Renan Domingos

“O propósito do município não é vender os terrenos. Nós compramos aquela área para que ali sejam desenvolvidos negócios capazes de mudar a matriz econômica da nossa cidade. Vai gerar empregos de alto valor agregado para absorver a mão de obra que vem das nossas faculdades e universidades. É um projeto complexo, mas que vai promover um desenvolvimento jamais visto na nossa região”, analisou Salvaro.

O parque será erguido no bairro Próspera, nos antigos pavilhões da Cecrisa. A área pertencia às Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) e em dezembro de 2023, a Câmara de Vereadores autorizou a compra do imóvel por parte da Prefeitura de Criciúma ao valor de R$ 10,5 milhões, parcelado em 180 vezes de R$ 56,2 mil.

 

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