Por Rafaela Custódio
Em 06/12/2024 às 12:59A Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) e o Sindicato das Indústrias Plásticas de Criciúma e Região (Sinplasc) estão unidos visando melhorar a cadeia produtiva do setor. Para isso acontecer, a instituição de ensino criou um projeto estratégico com a equipe do Observatório de Desenvolvimento Socioeconômico e de Inovação da Universidade para elencar os desafios comuns às empresas do segmento plástico das regiões da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) e Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc).
O resultado do estudo foi apresentado na manhã desta sexta-feira, dia 6, no Centro de Inovação de Criciúma (CRIO). A equipe responsável pelas análises trouxe possibilidades de novos modelos de negócios, produtos e processos relevantes e inovadores na própria cadeia de valor.
“Nós podemos perceber hoje, muitas tendências que o setor já vem acompanhando e monitorando foram evidenciadas, pela pesquisa que a universidade fez. O setor produtivo da indústria plástica caminha lado a lado com a universidade, com a ciência, com a academia, com a formação de informação”, observa Elias Caetano, diretor-executivo Sinplasc.
O Observatório de Desenvolvimento Socioeconômico e de Inovação da Universidade está trabalhando neste projeto desde agosto. “O Inova Sul vem transformando os setores, ele tem esse propósito de, com o setor produtivo, entender as suas dores, entender as suas oportunidades e fizemos isso com o setor plástico desde agosto e hoje com a entrega da vitrine de oportunidades. A universidade cumpre o seu papel e entende que os projetos direcionadores que foram colocados, que estão focados na questão da mão de obra, da sustentabilidade, do processo produtivo, da inovação, da capacitação da mão de obra, eles são projetos pilares que vão conduzir as sessões estratégicas dessas empresas”, ressalta Elenice Engel, gerente da Agência de Inovação da Unesc.
Para Caetano, inúmeros caminhos foram abertos com o estudo apresentado pela universidade. “A gente vai precisar agora dar prioridade e escolher quais são as os mais importantes e os viáveis para começarmos, dar continuidade nesse trabalho. É um trabalho que não se encerra hoje, a gente recebeu uma enxurrada de informações e serão analisadas, pensadas e aproveitadas para produzir um movimento que vai direcionar o setor para algum rumo. O rumo, a gente sabe que é a sustentabilidade, né? Isso está na pauta do setor, está em evidência e na ênfase do setor plástico há muito tempo”, comenta.
Caetano destaca a necessidade de criar mecanismos e fortalecer uma circularidade da economia da indústria plástica, que é reduzir a geração de resíduos e evitar que os resíduos plásticos vazem para o meio ambiente. “A gente precisa fazer com que a reciclagem alcance outros patamares, outros índices que tenha crescimento nessa atividade, porque é muito desperdício, a gente não pode admitir perder produtos e materiais valiosos”, comenta.
Elenice reforça que unindo a academia e o setor produtivo, todos ganham. “A partir do plástico teremos outros setores. Nós já iniciamos com o setor mineral. A mineração envolve tanto o carvão quanto pedras e argilas. Fizemos o primeiro encontro com o estudo prévio, com a escuta ao lado dos pesquisadores e empresários. Agora estamos em laboratório, fazendo o tratamento dos dados para apresentar os resultados no início de 2025”, pontua.
Além do plástico, outros setores que serão analisados pelo projeto: agronegócio, cerâmica, comércio, confecção, metalmecânico, mineral, químico, tecnologia e turismo. Confira abaixo o estudo completo sobre o setor plástico desenvolvido pela Unesc:
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