Sul de SC

Governo de Forquilhinha busca atrair negócios para impulsionar o Aeroporto Diomício Freitas

A administração municipal já iniciou conversas com companhias aéreas

Por Rafaela Custódio - rafaela.sousa@engeplus.com.br

Em 02/04/2025 às 12:25
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Foto: Rafaela Custódio/Arquivo/Engeplus

O Governo de Forquilhinha intensificou esforços para movimentar o Aeroporto Diomício Freitas, com foco na captação de novos negócios e voos comerciais. A administração municipal já iniciou conversas com companhias aéreas e investidores em uma ação estratégica que visa não apenas melhorar a conectividade da cidade, mas também impulsionar o desenvolvimento econômico no Sul de Santa Catarina. 

O Luiz Carlos Machado, que possui experiência em aviação comercial, será o responsável pelas relações institucionais do aeroporto, a sua missão é fazer um elo entre Prefeitura de Forquilhinha e a captação de parceiros, além da estruturação do aeroporto. 

“Nós temos no Brasil cerca de 600 aeroportos operando, mas nos pequenos municípios, que o aeroporto é da administração municipal, com certeza, o aeroporto de Forquilhinha é um dos melhores do Brasil, pois está todo estruturado, possui terminal de passageiros, hangares, local de abastecimento e está totalmente operacional. Com essa passagem do Estado para o município, vamos buscar captações de negócios para movimentar o aeroporto, lógico, a cereja do bolo e o grande objetivo é conseguir voos comerciais”, explica Machado. 

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Machado destaca que é difícil estipular um prazo para os voos comerciais em Forquilhinha. “Isso não depende de nós, o que depende de nós é estruturar, deixar o aeroporto apto e operacional 100% e começar a bater na porta das empresas, mostrar o projeto e temos que envolver a Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), pois é uma situação regional e, não, apenas do município de Forquilhinha”, comenta. 

O responsável pelas relações institucionais do aeroporto ressalta que já está conversando com companhias aéreas, porém são conversas embrionárias. “Estamos buscando tornar o aeroporto também um local de serviços ligados à aviação, seja montadora de peças, seja por outras ações. Temos uma linha férrea próxima e devemos também utiliza-lá”, ressalta. 

Para Machado, é necessário unir forças para que o projeto flua da melhor maneira possível. “Precisamos chamar a universidade, faculdades, empresas e realizar uma pesquisa de mercado, entender o aeroporto na totalidade para podermos fazê-lo cada vez mais funcional”, afirma. 

O profissional analisa que o Aeroporto Regional Sul Humberto Ghizzo Bortoluzzi, de Jaguaruna, não é concorrente do Aeroporto Diomício Freitas. “Não são concorrentes, pois o aeroporto de Jaguaruna já é concedido, possui um comercial privado e, Forquilhinha, é público. A comunidade precisa abraçar a causa para conseguirmos um equipamento de qualidade”, pontua. 

 

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