Checklist no balonismo: o passo a passo que promete elevar a segurança nos voos

A Associação de Voos de Instrução de Balão de Ar Quente de Praia Grande (Avibaq) elaborou nesta semana um documento pra adoção de um novo protocolo de checklist pré-voo. A medida busca padronizar procedimentos de segurança nas operações de balonismo e oferecer orientações claras aos pilotos, tripulantes e passageiros. 

A atividade, considerada fundamental para a economia do município, voltou a operar na última quarta-feira, dia 2, após o acidente que matou oito pessoas no dia 21 de junho. O piloto e outros 12 passageiros conseguiram sobreviver.

Sobre o checklist 

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O checklist detalha uma série de verificações obrigatórias que devem ser realizadas antes, durante e após cada voo. Entre os itens previstos, estão a inspeção completa dos sistemas de gás e queimadores, a checagem da pressão dos extintores, a conferência das condições do envelope e dos cabos de ancoragem, além da orientação minuciosa dos passageiros sobre procedimentos de embarque e pouso.

O presidente da AVIBAQ, Murilo Gonçalves, explica que a iniciativa tem caráter exclusivamente orientativo e preventivo. “O objetivo é consolidar um padrão que auxilie a reduzir riscos e a aumentar a confiança de quem pratica o balonismo na nossa cidade. Esse protocolo funciona como uma recomendação técnica, construída com base na experiência e nas boas práticas do setor”, explicou.

O secretário municipal de Turismo, Henrique Maciel, reforçou que o espaço aéreo brasileiro é regulamentado pelo Governo Federal, por meio da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). “Cabe à Anac disciplinar todas as normas que têm força legal sobre as operações de balonismo. Mesmo assim, entendemos que iniciativas como esta checklist são muito importantes para criar uma cultura de responsabilidade e cuidado com a segurança”, destacou.

O novo protocolo inclui orientações específicas para os momentos críticos do voo: 

Além do checklist, a AVIBAQ mantém a emissão diária de boletins técnicos de orientação sobre as condições para voo, indicando por bandeiras (verde, amarela ou vermelha) a recomendação de operação.

O protocolo e os boletins técnicos têm caráter apenas orientativo e não possuem valor legal de proibição ou autorização de voos. A entidade reforça que aguarda definições e regulamentações específicas por parte da ANAC, responsável exclusiva pela normatização do setor. Mais informações sobre os procedimentos podem ser consultadas no site oficial da AVIBAQ: www.avibaq.org.