Sicredi destaca impacto social e presença nas comunidades no Sul de SC

No Dia Internacional do Cooperativismo, celebrado neste sábado, dia 5, o Sicredi, primeira instituição financeira cooperativa do Brasil, com mais de 122 anos de história, destaca o impacto do modelo no país. No Sul catarinense, a Sicredi Sul SC traz a essência do cooperativismo com o desenvolvimento econômico, participação democrática e transformação social nas comunidades.

A instituição atua com mais de 70 mil associados, está presente em 45 municípios e conta com 28 agências físicas, entre Passo de Torres e Imbituba. A cooperativa traduz os princípios do modelo com pertencimento, resiliência, desenvolvimento local e compromisso com o futuro.

Somente no primeiro semestre de 2025, o Sicredi inaugurou quatro novas agências: duas em Criciúma (Nações Shopping e bairro Pinheirinho), uma em Nova Veneza e uma em Capivari de Baixo, ampliando para 28 unidades físicas.

Continua após anúncio

Fim do anúncio

Para o diretor-executivo do Sicredi Sul SC, Erli Silveira Lima, o crescimento dos espaços mostra a importância de estar perto das comunidades. “As agências físicas continuam sendo espaços de relacionamento, escuta e construção conjunta. O crescimento da cooperativa está diretamente ligado ao vínculo com os associados e a nossa presença ativa nas comunidades”, afirmou.

Essa proximidade é reflexo de um modelo de negócios que acredita na força da coletividade para transformar realidades. O Sicredi vai além do papel de instituição financeira: fomenta a inclusão econômica, incentiva a educação e a cidadania, apoia a agricultura familiar e impulsiona o empreendedorismo local.

Além da expansão física, os resultados financeiros também mostram o propósito do cooperativismo. Em 2025, a Sicredi Sul SC distribuiu R$ 20,4 milhões aos associados, referentes ao resultado do exercício de 2024. Do total, R$ 10,5 milhões correspondem aos juros ao capital social e R$ 9,9 milhões à distribuição de resultados.

“Aqui, os resultados não ficam com poucos. Eles voltam diretamente para quem ajuda a construí-los. Nosso modelo é transparente, justo e coletivo. São os próprios associados que fazem a cooperativa acontecer”, reforçou Lima.

O compromisso social também segue em evidência. Desde 2020, o Fundo Social da Sicredi Sul SC já destinou mais de R$ 3,5 milhões para 641 projetos nas áreas de educação, cultura, saúde, esporte, meio ambiente e inclusão. Somente no último ano, 132 iniciativas foram contempladas.

Conforme o presidente do Sicredi, Aloísio Westrup, os números são importantes, mas é nas transformações humanas e sociais que o cooperativismo mostra seu maior valor. “O Sicredi cresce com as pessoas, com as famílias, com os projetos locais. Nosso papel é gerar oportunidades, fortalecer vínculos e apoiar quem constrói um futuro melhor todos os dias”, destacou.

Além dos resultados financeiros e do compromisso social da instituição, dados nacionais reforçam a importância do cooperativismo de crédito para o desenvolvimento econômico e social do país.

Um estudo recente da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) mostrou que cada R$ 1,00 concedido em crédito pelas cooperativas são movimentados R$ 2,56 na economia brasileira, gerando impactos diretos em impostos, salários e valor agregado.

Benefícios locais das cooperativas de crédito:

• Aumento do PIB per capita: incremento de R$ 3.852 por habitante;

• Geração de empregos: aumento de 25,3 nos empregos formais por mil habitantes;

• Aumento da massa salarial: incremento de R$ 115,4 na massa salarial por habitante;

• Estímulo ao empreendedorismo: aumento de 3,2 estabelecimentos por mil habitantes.

Impactos no setor agropecuário:

• Aumento da área plantada: incremento de 1,92 p.p. na cobertura da área municipal com plantações;

• Aumento do valor da produção agrícola: incremento de R$ 466,3 por hectare;

• Aumento da produtividade agrícola: incremento de R$ 1.371 por hectare de área plantada.

Impactos sociais e educacionais:

• Redução da pobreza: redução de 20,5 famílias por mil habitantes no Cadastro Único e 12,3 famílias pobres por mil habitantes;

• Aumento das matrículas no Ensino Superior: incremento de 3,2 matrículas por mil habitante.