Por Rafaela Custódio -
Em 10/10/2024 às 12:47O furacão Milton chegou no estado da Flórida, nos Estados Unidos, nas últimas horas e trouxe destruição por onde passou. Milhões de pessoas estão sem energia elétrica e há registro de inundações na costa oeste do estado.
O criciumense Douglas Pacheco e a sua esposa Caroline Machado, moram há três anos na cidade de Orlando, no estado da Flórida. Eles estavam atentos aos avisos do governo e tiveram prejuízos materiais em virtude da força do vento.
“Como a gente mora aqui há um tempo e já passamos por outras situações, até mesmo de outro furacão, o Milton estava assustando pela categoria atingida no meio do mar. Mas, o governo daqui está 100% preparado para este tipo de evento climático. Eles nos passam informações muito antes. Nos avisaram para abastecermos os carros, comprarmos comidas e água”, conta Pacheco.
Segundo Pacheco, a cidade de Orlando também foi atingida pelos ventos. “A gente teve muito dano material. O toque de evacuação foi para quem mora em regiões de Tampa. Em Orlando, teve algumas áreas de evacuação em virtude das enchentes, mas não foi o caso onde eu moro. Temos, sim, algumas coisas para arrumar, alguns danos materiais, mas nada que gere muita preocupação”, garante.
Pacheco ressalta que se o governo pedisse que saísse das casas na sua região, ele a família sairiam. “A gente sempre falou que sairia de casa se o governo recomendasse. Eles têm alertas que não precisam de internet e te comunicam o que é necessário fazer. A gente obviamente já estava preparado com gasolina, comida, água e tínhamos um plano para sair das nossas casas. Não precisamos deixar nosso lar e agora vamos arrumar o que o vento estragou”, afirma.
O olho do furacão Milton passou durante a noite de quarta-feira, dia 9, e madrugada de quinta-feira, dia 10, perto da área de Tampa a leste e passou ao sul de Orlando, agora deixou o continente e está no oceano Atlântico. Quatro mortes já foram confirmadas pelas autoridades.
Pelas redes sociais, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se pronunciou. Ele pediu que as pessoas fiquem em suas casas e fora das estradas. “A ajuda está a caminho, mas até que ela chegue, proteja-se até que as autoridades locais digam que é seguro sair”, pontua.
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