Por Willi Backes
Em 05/07/2020 às 13:37Sintetizada, a definição de “Região Metropolitana” afirma ser uma área formada por inúmeros municípios com aproximação sem limites geográficos, em processo de conurbação, com um núcleo densamente povoado e por áreas próximas com menor ocupação, e que compartilham indústrias, comércio, serviços, infraestrutura e habitações.
Mesmo que ainda não apresente determinados dados econômicos e sociais que permitam cogitar chamar a AMREC Associação dos Municípios da Região Carbonífera de Região Metropolitana, considerando Criciúma como cidade polo, nada impede que se pense e se planeje os 12 municípios participantes, como se fossemos interdependentes. Na realidade somos interligados e temos muitos interesses comuns.
JUNTOS SOMOS MAIS FORTES.
Quando do encerramento das Secretarias de Desenvolvimento Regional mantidas pelo Governo do Estado, profissionais técnicos foram recepcionados e atuam nas associações de municípios. São importantes na prospecção, elaboração, encaminhamento e realização de projetos que no final beneficiam os municípios associados.
É infinitamente mais racional pensar, planejar e executar projetos que atendam as expectativas e necessidades comuns. É assim quando se pensa em infraestrutura rodoviária e ferroviária, transporte intermunicipal e urbano, educandários com ensino superior, técnico e de base, abastecimento hídrico e energia elétrica, tratamento de resíduos, serviços hospitalares e clínicos, assistência técnica e de insumos na agricultura e pecuária, na segurança pública, nos meios de comunicação, atuação das entidades e organizações setoriais, ordenamento e calendário comum para a promoção institucional e promocional. Sobram títulos e apelos.
O QUE? QUANDO? COMO?
As três perguntas são mais velhas do que andar pra frente, e as devidas respostas são necessidades básicas para consistir qualquer ideia ou projeto. Nada faz supor que todos os setores econômicos e sociais da AMREC e que possam almejar ações conjuntas, sejam suficientemente conhecidas para embasar qualquer modalidade de prospecção para embasar projeto setorial.
Como para qualquer paciente, a primeira recomendação é que se faça “um raio x”. Se não suficiente para diagnóstico seguro, recomenda-se exame de sangue, fezes, próstata, vistas, vértebras, e tudo mais, até acessar informações técnicas que permitam laudo completo e remédio adequado para tratamento.
ALÉM A IMAGINAÇÃO.
Catalogado e desenhado para saber quem somos, o que queremos e, quando e como faremos, fará com que deixemos de criar falsas expectativas quanto à vinda de uma montadora de veículos para o sul catarinense, repetida a cada cinco anos. Com visão panorâmica é perceptível quais são os polos e núcleos econômicos e sociais da micro região. Se entendermos nos detalhes cada um deles, será mais seguro deduzir e prospectar o que falta para complementar cada um deles e principalmente, irá criar horizontes para induzir novos rumos complementares e inovadores.
O sul catarinense apresenta perfil econômico e social com importante diversificação, o que é desejo de todos, porém, estamos entre os poucos com essa realidade.
Enfim, os perfis econômicos e sociais existentes na microrregião da AMREC precisam ser catalogados, estudados e decifrados, para solidificar os passos seguintes, sem “achismos” ou “chutômetros” tão comuns em proposições especuladas.
Leia mais sobre:
Circuito PET.
Você pode enviar sugestões e comentários para o email nossacasa@engeplus.com.br
Demandas turísticas
Emtursul CVB na Alesc
78 anos do CEC
Do torrão à glória nacional
Nova Diretoria
Globalização
Fatos Históricos
Vila São José de Cresciuma e Criciúma
Marketing no futebol
Evolução de Criciúma
Vila São José de Cresciuma à Criciúma
Nossacasa Eventos
Nossacasa, 40 anos construindo parcerias