Por Willi Backes
Em 10/03/2025 às 08:42O português craque no futebol Cristiano Ronaldo, quando questionado do porque não ostentava tatuagens em seu corpo, respondeu categoricamente que ... “carro Ferrari não precisa de colagem de adesivos”.
O futebol tem regra única e é praticado em todas as partes do planeta. E por isso mesmo, permite e incentiva a inserção de milhões de praticantes. No Brasil são 850 clubes profissionais e mais de 10.000 clubes/times praticantes registrados em alguma liga. Em 201 países são 3.903 times/clubes profissionais registrados e praticantes de futebol profissional reconhecidos. E mais, considerando a existência de inúmeras sub categorias nos clubes times profissionais, o número de praticantes e candidatos à carreira profissional, é incalculável.
Ao longo dos tempos, estádios modernos foram e estão sendo edificados, centros de treinamentos, gramados tratados como tapete verde, os materiais esportivos como as bolas, chuteiras, uniformes, transportes, hospedagens, alimentação, preparação física e psicológica, acompanhamento médico, tudo no mais alto conceito profissional.
A profissionalização da atividade desportiva é historicamente recente e trouxe no seu decorrer a obrigatoriedade da busca de gestão igualmente profissional. O tal clube-empresa ou modernamente denominado de SAF Sociedade Anônima do Futebol – convenhamos, jamais será anônima – chegou como proposição para “salvar” a necessidade de altos investimentos financeiros na atividade agora entendida como empresarial.
É fácil perceber que os praticantes – jogadores de futebol e as imensas comissões técnicas – muito antes dos organizadores, promotores e gestores, buscaram a profissionalização. Nos clubes de média e grande relevância, cada jogador e/ou treinador é uma “entidade avulsa” dentro de uma agremiação, respaldada por um “staff” para muitos apoios dentro e extracampo de jogo.
TECNOLOGIAS A FAVOR E CONTRA O DESPORTO
Nenhuma atividade econômica ou cultural é mais visível e acompanhada, com angústia ou apenas curiosidade, do que a atividade profissional do futebol. Tudo está globalizado. As inúmeras formas das mídias eletrônicas permitem acompanhar simultaneamente ou pelas repercussões das competições nos meios, para analisar desempenhos coletivos e individuais. Evidentemente que a abrangente exposição coça a cobiça do marketing institucional e promocional das empresas e seus produtos ou serviços para adicionar suas marcas nas exposições mercadológicas. Nada é mais repugnante que ver jogador de futebol, na comemoração de gol, tirar a camisa, joga-la no chão e correr para o escanteio do campo e mostrar as tatuagens em todo o seu corpo. Absoluto desrespeito à Entidade/Clube que lhe paga pelos serviços prestados – curiosamente a mesma camisa que o figurante beijou o escudo na sala da presidência – e mais, desrespeito total às marcas patrocinadoras no merchandising do uniforme.
No futebol nacional e em boa parte dos demais países – em alguns territórios são sumariamente proibidas – as casas de apostas são os maiores patrocinadores/financiadores do futebol. Mas, também burladas nas próprias apostas e premiações, “planejadas” extracampo, através de combinações entre jogadores e pessoas do seu relacionamento e confiança.
SELEÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL. QUE SELEÇÃO?
Sou do tempo em que jogadores de futebol transitavam e viviam nas comunidades onde atuavam profissionalmente como cidadão comum, sempre reconhecidos e amistosamente fotografados. Muitos dos solteiros, encaminhavam namoro e fidelidade amorosa.
Hoje, devido arbitrariedade administrativa dos clubes, os jogadores sofrem clausura intramuros e residencial. Futebol é muito mais do que apenas jogar futebol. A empatia diária com os meios de comunicação e a comunidade é de fundamental importância institucional e promocional.
Percebam o que acontece nos últimos 15 e 20 anos, quando da convocação e jogos da Seleção Brasileira de Futebol. Os convocados, na sua expressiva maioria vive e atua no estrangeiro desde muito jovem. O idioma é outro, os costumes e educação são absolutamente diferentes, os ganhos econômicos são expressivamente maiores, tem residência fixa e o País de origem é local de visitas casuais ou convocadas.
Agora, a relação dos 52 jogadores pré-convocados pelo treinador Dorival Junior são 18 que atuam no Brasil, 14 na Inglaterra, 7 na França, 6 na Espanha, 2 na Rússia, Itália e Arábia Saudita e 1 na Holanda.
Evidentemente que o treinador Dorival Junior não tem como acompanhar o desempenho dos mais desconhecidos e distantes. Está confiando no “ouvi dizer...”.
Os CPFs escolhidos para a Seleção Brasileira, na sua expressiva maioria, é de absoluto desconhecimento do torcedor nacional. Quando sair a lista definitiva dos 23 selecionados, os jogadores que atuam no Brasil não passarão de 7/8 nomes. Os restantes são apenas justificativa, perfumaria.
Na relação, quantos são Ferrari sem adesivo?
Sobre o colunista:
Willi Backes é um nome de referência no setor de feiras e eventos, com uma trajetória marcada pela visão estratégica e empreendedorismo. Publicitário de formação, ele é o fundador da Nossacasa Feiras e Eventos, empresa que se consolidou como uma das principais organizadoras de eventos do Sul do Brasil.
Com ampla experiência no mercado, Willi Backes se destacou pelo desenvolvimento e organização de feiras que movimentam a economia e promovem conexões estratégicas entre empresas, profissionais e consumidores. Sob sua liderança, a Nossacasa Feiras e Eventos é responsável por grandes eventos como a Feira CasaPronta e a Feira AgroPonte, que se tornaram referências nos segmentos de construção, mobiliário, decoração e agronegócio.
Leia mais sobre:
seleção brasileira,
Desporto,
marketing no futebol,
mudanças no futebol,
propaganda nas camisas de futebol.
Você pode enviar sugestões e comentários para o email nossacasa@engeplus.com.br
Evolução de Criciúma
Vila São José de Cresciuma à Criciúma
Nossacasa Eventos
Deus é brasileiro
Composição da Câmara
Democracia com e sem fio-do-bigode
Histórico desde 1945
Criciúma EC - Presidentes e diretores
NossaCasa
Previsões, chutômetros para 2025
Novo treinador
Zezão Mannarino no Criciúma E.C.
2023 - Ano dourado
Criciúma EC, autossuficiência condenou