Criciúma

Operação Caronte: vereador é afastado da Câmara de Criciúma por descumprir cautelares

Paulo Cesar Padilha estava há três meses no legislativo

Por Rafaela Custódio

Em 26/11/2024 às 07:59
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Foto: Divulgação

O vereador Paulo Cesar Padilha, o Paulo da Farmácia (União), foi afastado da Câmara Municipal de Criciúma por descumprir medidas cautelares da Operação Caronte, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e pelo Grupo Especial Anticorrupção (Geac) apura crimes de organização criminosa, fraudes licitatórias e contratuais, corrupções, crimes contra a ordem econômica e economia popular envolvendo a concessão de serviço funerário na cidade de Criciúma.  

Padilha assumiu a cadeira de Daniel Antunes (União), que foi afastado durante as investigações da Operação Caronte, sendo que agentes cumpriram mandado de busca e apreensão em seu gabinete no dia 5 de agosto desse ano.

“Não sei qual o real motivo do afastamento. O meu advogado está buscando informações. Eu acredito, mas não temos certeza, que tenha sido em função de uma ida minha à Prefeitura de Criciúma, onde estive no gabinete da Secretaria de Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade Urbana e possa ter quebrado as medidas cautelares, já que sou testemunha do processo”, comentou Padinha em entrevista ao Portal Engeplus.

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Durante os 90 dias de atuação na Câmara, Padilha teve 64 proposições aprovadas. Com a saída do vereador, o suplente Hulk, que recebeu 735 votos nas eleições de 2020 assume a cadeira.

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