Por Rafaela Custódio - rafaela.sousa@engeplus.com.br
Em 07/05/2025 às 13:36Natural de Forquilhinha, no Sul de Santa Catarina, o cardeal Leonardo Ulrich Steiner está chamando a atenção da imprensa internacional após ser citado pela Reuters (agência de notícias) como um dos nomes cotados para suceder o Papa Francisco no comando da Igreja Católica. Aos 74 anos, Steiner é atualmente arcebispo de Manaus e tem se destacado pela atuação em temas sociais e ambientais, especialmente na região amazônica.
As raízes do cardeal, no entanto, estão no interior catarinense. Sua ligação com Forquilhinha permanece viva na memória dos familiares, que resgataram imagens da sua primeira missa como bispo no município, celebrada em 2005. O momento marcou não apenas a trajetória de Steiner, mas também o orgulho da comunidade que o viu crescer.
Na época, a celebração reuniu fiéis, autoridades e familiares, e ficou registrada em uma série de fotografias que agora voltam a circular como símbolo da trajetória do religioso. As imagens são guardadas com carinhos por familiares como a irmã do cardeal, Alice Steiner D’altoé.
O nome de Steiner figura entre os mais comentados em listas de possíveis sucessores ao trono de Pedro. Caso seja escolhido, será o primeiro papa brasileiro da história — e também o primeiro oriundo do estado de Santa Catarina. A comunidade de Forquilhinha acompanha com atenção e orgulho cada passo do cardeal.
Conclave
O tão aguardado conclave, que vai escolher o novo líder da Igreja Católica, substituto do papa Francisco, iniciou nesta quarta-feira, dia 7, no Vaticano. Esse é o maior conclave em número de cardeais votantes: serão 133 ao todo, sete deles brasileiros.
As cerimônias começam logo às 5 horas da manhã, no horário de Brasília, com a tradicional missa celebrada na Basílica de São Pedro. A liturgia reúne todos os cardeais eleitores e é dedicada a pedir orientação divina para a escolha do novo pontífice.
No momento da votação, apenas os cardeais com menos de 80 anos participam. Quem tem mais de 80 anos, no entanto, pode ser votado. A primeira votação acontece ainda nesta quarta-feira. A partir de quinta-feira, dia 8, os cardeais passam a votar quatro vezes por dia: duas pela manhã e duas à tarde. Para que um nome seja eleito, são necessários dois terços dos votos: ao menos 89. Ao final de cada rodada, as cédulas são queimadas. Se a cor da fumaça for preta, indica que não houve decisão. Se for branca, um novo papa foi escolhido.
Participam do conclave os cardeais brasileiros, Dom Leonardo Steiner (de Forquilhinha), arcebispo de Manaus; Dom Jaime Spengler, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil; Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo; Dom Orani Tempesta, cardeal do Rio de Janeiro. Também estão entre os votantes do conclave Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Salvador; Dom Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília; e Dom João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília. Dom Raymundo Damasceno, arcebispo emérito de Aparecida, com 88 anos, pode ser votado, mas não vota.
Veja as imagens abaixo de Dom Leonardo Steiner ainda em Forquilhinha:
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