Fumaça preta

Conclave: primeira votação termina sem eleição de novo papa

A partir desta quinta-feira cardeais passam a fazer até quatro votações por dia

Por Lucas Renan Domingos - lucas.domingos@engeplus.com.br

Em 07/05/2025 às 16:02
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Foto: Reprodução/Vatican News

Na tarde desta quarta-feira (horário de Brasília), dia 7, a chaminé da Capela Sistina, no Vaticano, anunciou o resultado da primeira votação do Conclave. Seguindo as expectativas, a cor da fumaça foi preta, ou seja, ainda não há definição do nome do novo papa.

Essa foi a única votação prevista para hoje. A partir desta quinta-feira, dia 8, os cardeais passam a votar quatro vezes por dia: duas pela manhã e duas à tarde. Para que um nome seja eleito, são necessários dois terços dos votos: ao menos 89. Ao final de cada rodada, as cédulas são queimadas. Se a cor da fumaça for preta, indica que não houve decisão. Se for branca, um novo papa foi escolhido. 

A Igreja Católica possui 252 cardeais, mas apenas os que possuem menos de 80 anos podem votar e serem votados, o que representa um colegiado de 135 eleitores, mas apenas 133 confirmaram presença, totalizando 18 a mais do que a eleição do papa Francisco. Dos cardeais eleitores, apenas 25 deles já participaram de um Conclave e 108 deles foram nomeados por Jorge Mario Bergoglio.

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Para que um nome seja eleito, são necessários dois terços dos votos: ao menos 89. Ao final de cada rodada, as cédulas são queimadas. Se a cor da fumaça for preta, indica que não houve decisão. Se for branca, um novo papa foi escolhido. 

Após três dias sem resultado, as votações são suspensas por no máximo um dia, para uma pausa de oração, discussão livre entre os eleitores e uma breve exortação espiritual, feita pelo primeiro cardeal da ordem dos diáconos. A votação é então retomada. 

Depois de sete escrutínios, se a eleição não tiver ocorrido, há outra pausa para oração, conversação e exortação, feita pelo cardeal primeiro da ordem dos presbíteros. Em seguida, outra série de sete escrutínios é eventualmente realizada e, se a eleição não tiver ocorrido, há outra pausa para oração, conversação e exortação, realizada pelo cardeal primeiro da ordem dos bispos. Em seguida, a votação é retomada, com um máximo de sete escrutínios. 

Se não houver eleição, um dia é reservado para oração, reflexão e diálogo e, nas votações subsequentes, a escolha deve ser feita entre os dois nomes que receberam o maior número de votos no escrutínio anterior. Nesses escrutínios, também é necessária uma maioria qualificada de pelo menos dois terços dos cardeais presentes e votantes, mas, nessas votações, os dois cardeais para os quais se pede o voto não podem votar.

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