Saúde

Medicamento 3 em 1 para tratamento da Aids será disponibilizado a partir de fevereiro

Medicamento será oferecido na farmácia do Programa de Atenção Municipal às DST/HIV/AIDS (PAMDHA)

Por Cyntia Amorim - cyntia.amorim@engeplus.com.br

Em 23/01/2015 às 20:13
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Foto: Divulgação

No início do mês de fevereiro uma novidade vai auxiliar o tratamento de HIV/Aids em Criciúma. Os pacientes que fazem uso do esquema de primeira linha da terapia antirretroviral com Tenofovir 300 mg (TDF), Lamivudina 300mg (3TC) e Efavirenz 600mg (EFZ) passarão a tomar a dose em um único comprimido denominado Doses Fixas Combinadas (DFC), ou 3 em 1.

O medicamento será oferecido na farmácia do Programa de Atenção Municipal às DST/HIV/AIDS (PAMDHA), localizada no Centro de Especialidades do bairro Santo Antônio.

Segundo a farmacêutica do PAMDHA, Graziela Marques, o estoque de comprimidos do medicamento 3 em 1 para o tratamento de pacientes com HIV/AIDS está sendo enviado pelo Ministério da Saúde. “Neste primeiro momento a DFC será distribuída para os novos pacientes que iniciarem tratamento antirretroviral. Aqueles que fazem uso da primeira linha da terapia continuarão a ter acesso aos medicamentos ainda de forma separada. O Ministério da Saúde está trabalhando para garantir o acesso desses pacientes à DFC o mais rápido possível”, relatou.

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A Dose Fixa Combinada apresenta boa tolerabilidade, é de fácil ingestão e administração cômoda, explica Graziela. A dose máxima diária do medicamento é de um comprimido ao dia, utilizado preferencialmente após o jantar. O Ministério da Saúde investiu R$ 36 milhões na aquisição de 7,3 milhões de comprimidos para todo o país. De acordo com o novo boletim epidemiológico, atualmente cerca de 734 mil pessoas vivem com HIV e Aids no país.

Outras novidades chegam ao PAMDHA - Além da nova medicação 3 em 1, os pacientes que fazem uso do Ritonavir, que precisava ser conservado em geladeira, contam com ele em nova formulação sem necessidade de estar refrigerado. Conforme a farmacêutica, o medicamento já se encontra a disposição dos pacientes e facilita muito a vida de quem usa. “Para muitas pessoas era um incomodo ter que conservar o medicamento e deixavam de passear ou ir a casa de outras pessoas pelo fato de ter que mantê-lo dessa forma. Todos que já retiraram a medicação estão muito satisfeitos. Desta forma conseguimos garantir que as pessoas utilizem o medicamento corretamente”, declarou Graziela.

Comunicação: Milena dos Santos/Comunicação Criciúma

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