Publieditorial

Cirurgia de prótese de mama: recuperação em 24 horas, é possível?

Técnicas cirúrgicas refinadas diminuem o trauma nos tecidos e costelas

Por Redação Engeplus

Em 12/03/2019 às 09:00
imagem da noticia

A cirurgia de prótese mamária é a cirurgia plástica estética mais realizada no Brasil atualmente. De acordo com o cirurgião plástico Samuel Orige, após a cirurgia de prótese de mama, geralmente os pacientes precisam de 10 a 20 dias para retornar as atividades do dia a dia. “Muitas vezes, são necessários drenos após a cirurgia, bloqueios dos nervos ou medicamentos opioides para dor”, destaca o médico.

Entretanto, atualmente já existe a possibilidade da realização da cirurgia de prótese mamária com retorno rápido às atividades básicas como dirigir, movimentar os braços, lavar os próprios cabelos e segurar pesos de até oito quilos sem restrições. A possibilidade se dá através de uma técnica chamada de FastTrack Recovery.

“Em um trabalho publicado em 2002 por um médico americano chamado John Tebbetts, foi demonstrado que é possível ter uma recuperação mais rápida e com menos desconforto”, explica Orige.

Continua após anúncio
Fim do anúncio

Depois de mais de 10 anos dedicados a aprimoramentos técnicos em todos os processos e técnica da cirurgia de prótese de mama, o médico Tebbetts publicou dois artigos na mais respeitada revista de cirurgia plástica, Plastic and Reconstructive Surgery Journal. Nessa publicação, Dr. Tebbetts observou que até 96 % das pacientes conseguiam retornar as suas atividades diárias em 24 horas após a cirurgia. 

Quais são os princípios do “processo” descrito pelo Dr. Tebbetts para ser possível reduzir o tempo de retorno as atividades para até 24 horas?

Técnicas cirúrgicas refinadas que diminuem o trauma nos tecidos e costelas.

  • Hemostasia prospectiva, cauteriza-se os vasos sanguíneos antes de sangrar, isso virtualmente elimina o sangramento e o acumulo de sangue que causa dor, inflamação e aumenta o risco de contratura capsular.
  • Escolha do tamanho dos implantes baseado na análise objetiva das mamas da paciente: priorizar a proteção dos tecidos mamários da paciente no longo prazo, ou seja, escolher o plano de colocação ideal para cada paciente com tamanhos e projeções que diminuam os riscos de causar muito estiramento e consequente atrofia dos tecidos mamários.
  • Educação da paciente: a paciente deve entender como e porque a recuperação mais rápida ocorre, qual o seu papel e responsabilidade para que isso aconteça.
  • Equipe treinada: Tanto o médico como a equipe de anestesia e enfermagem tem que estar em sintonia e ter uma rotina bem estabelecida.
  • Escolha do implante baseado em uma análise objetiva do tecido mamário e das características das mamas da paciente.
  • Uma recuperação mais rápida com retorno as atividades é garantido em todas as pacientes? A resposta é não!  No estudo descrito pelo Dr. Tebbetts, 3-5% das pacientes não conseguiram retornar as suas atividades.  

A técnica acima descrita tem sido implementada pelo doutor Samuel Orige desde 2017. “Temos obtido resultados bastante animadores”, ressalta o cirurgião.

Leia mais sobre:

saude,

recuperação,

implante,

mamas.

Receba as principais notícias de
Criciúma e região em seu WhatsApp.
Participe do grupo!

Clique aqui