Saúde

Criciúma registra caso positivo de coqueluche

Doença infecciosa é conhecida como tosse comprida

Por Jessica Rosso Crepaldi - jessica.rosso@engeplus.com.br

Em 24/10/2024 às 19:26
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Foto: Seif Eddin Khayat/Unsplash/Ilustração

Uma bebê de três meses positivou para coqueluche em Criciúma nesta semana. O caso foi registrado no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Outros oito casos que eram considerados suspeitos deram negativos.

A menina, que positivou para a doença, chegou a ser internada no Hospital Materno Infantil Santa Catarina (HMISC), e recebeu alta após estar curada. Conforme Andréa Goulart de Oliveira, bioquímica e coordenadora da Vigilância Epidemiológica, a Coqueluche, conhecida como tosse comprida, é altamente contagiosa. Ela conta que a doença tem uma característica de tosse seca por 14 dias ou mais.

“Ela é uma tosse específica, que chama atenção por ter um assobiozinho no final. O médico é quem vai dizer se é um caso suspeito ou não, e nós [Vigilância Epidemiológica] fazemos a coleta [de material de nasofaringe para isolamento da bactéria B. pertussis -cultura e PCR em tempo real- padrão ouro]”, pontuou Andréa. O resultado da análise leva em torno de sete dias.

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Segundo a nota técnica da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), atualizada este ano, a coqueluche pode causar surtos com a possibilidade de complicações e mortes. “A faixa etária mais acometida no período são os menores de um ano e, dentre estes, os menores de seis meses, possuem maior risco de evoluírem para óbito”.

Os casos suspeitos que já tiveram antibióticos administrados não são encaminhados ao laboratório para investigação laboratorial, pois não se conseguiria mais detectar o crescimento bacteriano, e, além disso, são seguidas as orientações da nota técnica fornecida pela Diretoria de Vigilância do Estado.

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