Investigação

Amanda Albach foi morta com dois tiros; suspeito disse ter coagido jovem a cavar a própria cova

Detalhes do crime foram esclarecidos pela Polícia Civil durante coletiva nesta sexta-feira

Por Jessica Rosso Crepaldi - jessica.rosso@engeplus.com.br

Em 03/12/2021 às 19:48
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Foto: Divulgação/Polícia Civil

Os três suspeitos de participarem do assassinato da jovem paranaense Amanda Albachde 21 anos, seguem presos temporariamente. A Polícia Civil de Laguna falou sobre o caso em coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira, dia 3. 

Os detalhes contados em depoimento por um dos suspeitos apontam que a jovem teria mandado um áudio para a família no local do crime, avisando que retornaria para a casa, quando a família suspeitou que algo estava errado. Depois disso, coagida, ela teria cavado a própria cova e levado dois tiros de arma de fogo, o que ocasionou a morte da jovem. O suspeito afirmou ainda que os outros dois investigados não estavam presentes no momento do crime. 

A motivação ainda está sendo investigada, mas segundo o delegado da DIC de Laguna, Bruno Fernandes, as informações preliminares apontam que um dos investigados teria ficado incomodado porque a vítima teria contado para outras pessoas sobre o envolvimento dele com o tráfico de drogas. Além disso, Amanda teria comentado sobre o suspeito ter fotografado a arma de fogo que ele tinha em casa. A Polícia Civil segue apurando os fatos. O próximo passo é converter as prisões temporárias em preventivas, informou o delegado. 

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Vítima morava no Paraná

A vítima morava em Fazenda Rio Grande, no Paraná. Amanda teria ido até Laguna para comemorar um aniversário. Ela conhecia a mulher também suspeita de participar do crime. Essa mesma investigada morou na cidade da vítima até os 19 anos.

A paranaense teria ficado nos dias 13,14 e 15 de novembro na residência dos suspeitos na Praia de Itapirubá, em Laguna. No dia 14, ela teria ido com os suspeitos para Florianópolis para celebrar o ‘aniversário’ em uma festa em Jurerê Internacional, retornando e permanecendo juntos no dia 15, quando houve o desentendimento entre Amanda e o suspeito de cometer o crime. A Polícia Civil acredita que o assassinato aconteceu entre 21 horas e 22 horas. O corpo foi encontrado enterrado em dunas próximas da residência dos suspeitos. Depois da morte da jovem, o trio (uma mulher e dois homens) se evadiu para o Rio Grande do Sul, em Canoas, onde foram detidos nessa quinta-feira, dia 2, e depois, transferidos para Laguna. 

“Hoje eles contaram o que teria acontecido. Cada um tem uma versão”, disse o delegado sobre os depoimentos dos suspeitos. Participaram ainda da coletiva, o delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Marcos Flávio Ghizoni, o delegado regional de polícia de Laguna, Diego Parma, e o delegado de polícia de Imbituba, Nicola Pattel.

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