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Polícia Civil

À pedido da investigação, Justiça revoga prisão temporária de dois suspeitos no caso Amanda Albach

O terceiro investigado, acusado de matar a jovem, segue preso

Por Lucas Renan Domingos -

Em 06/12/2021 às 19:40
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Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil pediu a revogação da prisão temporária de dois, um homem e uma mulher, dos três suspeitos de envolvimento na morte de Amanda Albach, de 21 anos. A jovem paranaense foi assassinada com dois disparos de arma de fogo e enterrada em uma cova que ela mesmo cavou. O corpo foi encontrado na última sexta-feira, dia 3, na Praia de Itapirubá, em Laguna.  

A Vara Criminal de Laguna informou que a investigação requereu pela revogação da prisão temporária dos suspeitos após o delegado responsável pelo caso colher os depoimentos. O pedido foi aprovado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e deferido pelo Poder Judiciário. 

O terceiro investigado segue preso temporariamente. Ele é acusado de ter levado Amanda até o local do crime, feito a vítima cavar a própria cova, efetuado os disparos de arma de fogo e depois enterrado a jovem. “Apenas um cometeu o crime. Os outros dois não. O inquérito policial será concluído em 30 dias, mas o planejamento e execução se deu por apenas um deles, que está e permanecerá preso”, disse o delegado Bruno Fernandes, da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Laguna. 

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De acordo com o delegado, ainda não há provas que indiquem a participação direta dos dois suspeitos liberados no crime. “Angariando indícios de participação do crime, ou provas de durante investigações, nada impede novas prisões. Mas, por enquanto, a versão deles segue coerente, inclusive auxiliando a polícia na confissão e colaboração do responsável. O cadáver só foi encontrado por conta disso”, acrescentou Fernandes. 

Relembre o caso

A vítima morava em Fazenda Rio Grande, no Paraná. Amanda teria ido até Laguna para comemorar um aniversário. Ela conhecia a mulher também suspeita de participar do crime. Essa mesma investigada morou na cidade da vítima até os 19 anos.

A paranaense teria ficado nos dias 13,14 e 15 de novembro na residência dos suspeitos na Praia de Itapirubá, em Laguna. No dia 14, ela teria ido com eles para Florianópolis para celebrar o ‘aniversário’ em uma festa em Jurerê Internacional, retornando e permanecendo juntos no dia 15, quando houve um desentendimento entre Amanda e o suspeito de cometer o crime. 

A motivação ainda está sendo investigada, mas, segundo o delegado da DIC de Laguna, as informações preliminares apontam que um dos investigados teria ficado incomodado porque a vítima teria contado para outras pessoas sobre o envolvimento dele com o tráfico de drogas. Além disso, Amanda teria comentado sobre o suspeito ter fotografado a arma de fogo que ele tinha em casa.

A Polícia Civil acredita que o assassinato aconteceu entre 21 horas e 22 horas. O corpo foi encontrado enterrado em dunas próximas da residência dos suspeitos. Depois da morte da jovem, o trio (uma mulher e dois homens) se evadiu para o Rio Grande do Sul, em Canoas, onde foram detidos na quinta-feira, dia 2, e depois, transferidos para Laguna.

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