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Criciúma

Em lanchonete, mulher usa sinal internacional para pedir socorro por violência doméstica

Companheiro foi encaminhado à Delegacia de Polícia e vítima recebeu apoio da Rede Catarina

Por Amanda Garcia Ludwig - amanda.garcia@engeplus.com.br

Em 27/03/2022 às 11:35
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Foto: Divulgação PM

A Polícia Militar (PM) orienta que mulheres vítimas de violência doméstica utilizem o "sinal vermelho contra a violência" para pedir ajuda caso não consigam manifestar isso de outra forma. O sinal, conhecido internacionalmente como um pedido de socorro voltado para mulheres que sofrem agressões, salva vidas diariamente ao redor do mundo. Trata-se de um X - geralmente vermelho - desenhado na mão e mostrado para quem pode trazer alguma ajuda para a vítima. Esta orientação funcionou na noite desse sábado, dia 26, em Criciúma.

Uma mulher desenhou o "X" na mão enquanto estava em uma lanchonete no bairro São Luiz. Ela mostrou o sinal sutilmente para o atendente da lanchonete, que entendeu a mensagem e acionou rapidamente a PM. Uma guarnição se deslocou ao local junto com uma viatura da Rede Catarina - especializada em atendimentos de proteção à mulher. Nesta viatura sempre está uma policial mulher, para maior amparo psicológico à vítima.

A mulher que solicitou socorro na lanchonete relatou aos policiais que não conseguia manifestar nenhuma outra reação diante do companheiro. Ela disse que tinha ido ao local após sofrer ameaças de que se não saísse com ele, "seria pior".  Ele também tentou sair do local embriagado, e quando a companheira pediu que não fizesse isso, a ameaçou novamente.

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A vítima também explicou à PM que já sofreu agressões físicas e psicológicas, que era obrigada a pagar suas despesas e contas e em uma data anterior, ele já havia jogado uma garrafa térmica em suas costas e a queimou. Ainda nesse sábado, ela tentou registrar um Boletim de Ocorrência (BO), mas não conseguiu.

A guarnição da Rede Catarina prestou todo o apoio à mulher, e foi também ofertado a ela o botão do pânico.  O homem foi preso no local e encaminhado à Delegacia de Polícia de Criciúma. Segundo a PM, ele já possuía diversas passagens policiais no Rio Grande do Sul, sendo algumas delas de violência doméstica e descumprimento de medida protetiva. 

 

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