Novo espaço

Polícia Civil pretende transferir a Divisão de Investigação Criminal para prédio na Próspera

Polícia Científica também possui interesse no local

Por Thiago Hockmüller - thiago.hockmuller@engeplus.com.br

Em 16/02/2022 às 12:45
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Foto: Rafaela Custódio/Arquivo Engeplus

A Divisão de Investigação Criminal (DIC) da Polícia Civil de Criciúma deve trocar de endereço ainda neste ano. O setor funciona atualmente em um prédio alugado na avenida Santos Dumont, no bairro São Luiz, e pode ser transferido para a Próspera, no pavimento superior do prédio onde está a estrutura da Polícia Científica e onde funcionava a desativa Agência de Desenvolvimento Regional (ADR).

Além de oferecer um espaço amplo para as instalações da DIC, a alteração também significa economia para a Polícia Civil. Atualmente são gastos cerca de R$ 11 mil com o aluguel do imóvel na Santos Dumont, valor que deixaria de ser pago já que o prédio do ADR foi cedido para a Civil após a desativação.

“Onde estamos era uma casa, uma empresa de café, onde foram feitas algumas divisórias. Entendemos que sendo feitas as adequações no novo local, vai ficar muito melhor com relação ao espaço e logística. Desde que repassou a ADR para a Polícia Civil, estamos esperando a reforma do prédio, da parte superior, com as adequações para recebimento de uma unidade policial. A ideia é retirar a DIC para colocar lá, que é um local amplo e deixaremos de pagar um valor considerável de aluguel”, justifica o Delegado Regional de Polícia Civil, Vitor Bianco Júnior, em entrevista ao Portal Engeplus.

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Reforma deve acontecer neste ano

A alteração ainda não foi feita justamente pela necessidade de reforma. Um engenheiro já inspecionou o prédio e notou problemas com infiltração de água, além da necessidade de estruturar o espaço para o recebimento dos policiais. A perspectiva do delegado regional é concluir a mudança ainda neste ano.

“Não temos prazo porque as adequações não iniciaram. Temos várias situações na região que devem ser terminadas este ano. A Delegacia de Polícia de Forquilhinha provavelmente deve ser terminada este ano e espero que essa reforma da ADR também, além da Delegacia de Urussanga. São três situações que queremos concluir este ano”, pondera.


Polícia Científica está abrigada no pavimento inferior do prédio da antiga ADR. (Foto: Divulgação)

Além de possuir amplo espaço para estacionamento, o prédio da antiga ADR também abriga um auditório. Para a Polícia Civil, trata-se de um importante equipamento, sobretudo para o repasse de informações que antecedem operações. “É um lugar amplo, com auditório bom para quando for necessário fazer briefing para operações. É melhor que o que temos hoje. Mas até que não seja reformado e adequado para recebimento da unidade, não tem como ir para lá”, pondera o delegado.

Estima-se que cerca de R$ 30 mil são gastos mensalmente com aluguéis de imóveis para abrigar a estrutura da Polícia Civil em Criciúma, isto levando em conta a DIC, Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (Dpcami), Central de Plantão Policial (CPP) e Serviço Aeropolicial (Saer). Com a economia gerada pela mudança, a Polícia Civil espera usar os cerca de R$ 11 mil para aplicar melhorias de equipamentos, aquisição de munição e novas tecnologias de investigação.

Polícia Científica tem interesse no espaço

Em outra frente de atuação está a Polícia Científica. Abrigada justamente no pavimento inferior da antiga ADR, o órgão tenta negociar com a Polícia Civil o uso do pavimento superior. Neste caso, cederia para a Civil o espaço que abriga o Instituto Médico Legal (IML), que fica junto com a 2° Delegacia de Polícia Civil (2ª DP), no bairro Santo Augusta.

“É um espaço ótimo. Tem muita coisa que pode ser feita naquele local que está fechado há quase três anos. Vamos tentar pleitear para que possamos ocupar e desativar o IML que fica em outra região. Queremos colocar em um único espaço todas as nossas unidades. Estamos em conversação, mas vamos tentar convencer a Polícia Civil e assim cedemos o espaço atual do IML”, argumenta ao Portal Engeplus o perito-geral Giovani Eduardo Adriano, atual presidente do Colegiado Superior de Segurança Pública de Santa Catarina.

Caso tenha sucesso no pleito, além de levar o IML, a Polícia Científica também pretende ampliar o laboratório aumentando a quantidade de exames ofertados e também dar uso ao auditório.

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