Por Douglas Saviato - douglas.saviato@engeplus.com.br
Em 06/11/2014 às 09:44Mesmo com o contato estabelecido com a vizinha na última quinta-feira, dia 30, Natali Tramontim Fernandes Goulart, de 17 anos, ainda é considerada desaparecida. A adolescente saiu de casa no último dia 25 de outubro e, até então, mandou notícias em uma oportunidade. A jovem falou com uma vizinha em um número privado por dez minutos. Na ligação, Natali ressaltou que estava bem, que seu casamento havia terminado e comentou que não podia revelar seu paradeiro no momento. Com poucas informações, a família continua apreensiva e em busca de novas notícias.
Segundo o esposo da adolescente, Gregori Goulart, a ligação não é uma garantia que a jovem está segura. “Ela ligou, mas não sabemos se ela está bem, qual seu paradeiro ou se ela foi forçada ou ligou espontaneamente. Enquanto isso, estamos vivendo nessa tensão”, destaca. A mãe de Natali, Silvana Tramontin, prestou depoimento na Delegacia de Polícia na última segunda-feira, dia 3. “Estamos sem nenhuma informação. Estou tomando remédios e sem dormir direito. Não sei o que aconteceu com a minha filha, ela nunca teve uma atitude dessas”, frisa. Além de Silvana, segundo o esposo de Natali, duas funcionárias do estabelecimento que a jovem trabalhava no Shopping Della Gistina também prestaram depoimentos.
O desaparecimento de Natali é investigado pela equipe de investigação da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Criciúma. Segundo o delegado responsável pelo caso, Vitor Bianco Júnior, pessoas foram intimadas e ouvidas, no entanto, informações detalhadas não podem ser repassadas para que as investigações não sofram alterações. Existe a possibilidade da jovem não estar na região. Não há prazo para a conclusão dos trabalhos investigativos.
O caso - Preocupada com o desaparecimento de Natali, a família recorreu aos veículos de comunicação da cidade na última semana na tentativa de localizar a adolescente. No último dia que foi vista, Natali falou para o esposo que não trabalharia, mas foi vista no mesmo dia no Centro de Criciúma com o uniforme do estabelecimento em que atuava. O dono de um mercado próximo ao local onde ela trabalhava contou que a adolescente esteve no local no sábado por volta das 13 horas comprando algumas guloseimas.
Natali mandou noticiais por telefone às 21h25min na última quinta-feira, dia 31. A adolescente telefonou para a vizinha, Dina Martins, informando estar bem e feliz. Indagada sobre seu paradeiro, a jovem relatou que ainda não era o momento de revelar.
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