A ação policial que resultou em uma troca de tiros na manhã desta terça-feira, dia 22, no bairro Pio Corrêa, em Criciúma, começou no estado do Paraná. A operação tem como alvo um grupo criminoso acusado de sequestrar e agredir vítimas em Curitiba (PR) no dia 13 de setembro de 2024.

O crime apurado é o de extorsão mediante sequestro contra a família de um homem também investigado em uma operação da Polícia Federal (PF). “Este preso tinha dinheiro escondido quando foi deflagrada a operação no começo deste ano, então os sequestradores estavam em busca de outros valores que pudessem estar escondidos. Nada foi localizado neste dia e posteriormente eles continuaram ameaçando as pessoas”, disse o delegado da Polícia Federal, Sérgio Luís Stinglin de Oliveira. 

Os criminosos levaram a vítima para sua residência, onde atraíram um funcionário. Ambos foram mantidos reféns e agredidos enquanto os sequestradores buscavam dinheiro oculto na casa. “O grupo criminoso foi identificado após minuciosa investigação. No dia do crime, abordaram o carro da vítima simulando serem policiais, utilizando coletes e balaclavas, e estavam armados com fuzis e pistolas. A investigação em conjunto foi fundamental para qualificar os envolvidos”, explicou o delegado Thiago Teixeira, da Polícia Civil do Paraná (PCPR).

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Nessa segunda-feira, a PF e a PCPR deflagraram a operação em cinco municípios paranaenses: Curitiba, São José dos Pinhais, Pinhais, Colombo e Piraquara. Três suspeitos de participarem do crime foram presos temporariamente. Durante o cumprimento, foram apreendidas armas de fogo, munições, cerca de R$ 20 mil em espécie, colete balístico, giroflex e celulares.

Desdobramento em Criciúma 

Após ação no Paraná, as investigações prosseguiram a fim de prender outros suspeitos. Foi quando um deles foi localizado em Criciúma. Durante a abordagem, ele conseguiu fugir e segue sendo procurado por policiais federais, civis e militares. 

Na  ação houve troca de tiros. De acordo com o delegado Yuri Miqueluzzi, do Departamento de Investigação Criminal (DIC) de Criciúma, outras cinco pessoas foram detidas e ouvidas. Elas são suspeitas de prestar auxílio ao fugitivo. 

As buscas prosseguem com efetivo da PCPR, PF, Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) e Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC).