Investigação

Polícia desarticula grupo que incita pessoas a cometer cybercrime; adolescente é apreendido em Criciúma

Investigação começou com ataque de adolescente a morador de rua

Por Redação Engeplus

Em 15/04/2025 às 22:53
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Foto: Divulgação/PCERJ

Policiais civis da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), do Rio de Janeiro, realizaram nesta terça-feira, dia 15, a Operação Adolescência Segura. O objetivo foi desarticular uma das maiores organizações criminosas do país voltadas à prática de crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes. Dois homens foram presos e três apreendidos, sendo um rapaz, de 17 anos, em Criciúma. 

São investigados crimes de ódio, de tentativa de homicídio, de instigação ao suicídio, de maus-tratos a animais, de apologia ao nazismo e de armazenamento e divulgação de pornografia infantil.

Os mandados foram cumpridos nos estados do Rio, São Paulo, Santa Catarina (Criciúma), Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e Rio Grande do Sul, com apoio das polícias civis destes estados. Também participaram da ação o Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) da Secretaria Nacional de Segurança.  

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As investigações começaram em fevereiro deste ano, depois da divulgação, ao vivo pela internet, de um ataque cometido por um adolescente contra uma pessoa em situação de rua. Na agressão, o jovem lançou um coquetel molotov contra a vítima, que estava dormindo e que teve 70% de seu corpo queimado.

A partir disso, e, após monitoramento e cruzamento de dados, policiais da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV) descobriram que o crime bárbaro não se tratava de um fato isolado. Os administradores do servidor utilizado no crime compunham verdadeira organização criminosa altamente especializada em diversos crimes cibernéticos tendo como principais alvos crianças e adolescentes.

“A atuação do grupo é tão significativa no cenário virtual que mereceu a atenção de duas agências independentes dos Estados Unidos, que emitiram relatórios sobre os fatos, contribuindo com o trabalho dos policiais civis envolvidos no caso”, diz a polícia civil.

As investigações constataram que o ataque não foi isolado e que os administradores do servidor que veiculou o vídeo do ataque compunham uma organização criminosa especializada em crimes cibernéticos.

Segundo a Polícia Civil, o grupo criminoso se espalhava por diferentes plataformas digitais, onde manipulavam psicologicamente crianças e adolescentes, aliciando-os. A investigação contou com o apoio de duas agências norte-americanas, que fizeram relatórios sobre a atuação da organização criminosa.

 

Colaboração: Agência Brasil e Governo do Rio de Janeiro 

Fotos: Divulgação/PCERJ

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