Investigação

Polícia Civil afirma que jovem foi morto e enterrado por agredir filho recém-nascido no Sul do Estado

O mandatário do crime está recluso no sistema prisional do Rio Grande do Sul

Por Rafaela Custódio - rafaela.sousa@engeplus.com.br

Em 30/05/2025 às 11:19
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Foto: Lucas Renan Domingos/Portal Engeplus

A Polícia Civil, por meio da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Araranguá, elucidou o homicídio de Eduardo Vinícius Fernandes Josefino, de 19 anos, desaparecido desde a manhã do dia 2 de agosto de 2024, quando foi visto pela última vez entrando em um veículo. 

O trabalho de investigação apontou que o jovem foi morto e enterrado em local não sabido até o momento, porque estava decretado para morrer por uma organização criminosa atuante no Sul de Santa Catarina. 

Segundo a Polícia Civil, as investigações apontaram a autoria dos fatos a sete homens, sendo o mandatário do crime um homem recluso no sistema prisional do Estado do Rio Grande do Sul, de onde coordenou e coordena as atividades da facção na região de Araranguá, e os demais responsáveis pelo captura, guarda, morte e ocultação do corpo da vítima. 

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Conforme investigação, a vítima foi mantida sob o poder dos criminosos durante o dia, e naquela noite foi morta e enterrada, como forma de punição pelo grupo criminoso, pois teria agredido fisicamente o filho recém-nascido.

Na manhã desta sexta-feira, dia 30, por volta das 6 horas, em trabalho conjunto da Polícia Civil de Balneário Arroio do Silva e Maracajá e da Polícia Militar (PM) de Araranguá, os policiais deram cumprimento a seis mandados de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão contra os investigados. 

Um dos investigados não foi localizado, e as buscas continuam a fim de capturá-lo. Embora as prisões tenham sido realizadas, ainda não foi possível localizar o local onde o corpo da vítima foi enterrado. Os presos foram encaminhados ao sistema prisional.

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