Por Vitor Rizzatti - tuttosport@engeplus.com.br
Em 04/11/2021 às 12:15No início dos anos 90, em um jogo entre Corinthians x São Paulo, uma bomba caseira foi lançada e um garoto de 13 anos morreu.
Desde então, as brigas se tornaram frequentes. Mas qual a motivação para tanto ódio? Quem briga ou mata, não está em seu estado normal, e é claro que os problemas vão além do futebol, com assuntos pessoais graves que muitas vezes são levados à campo.
A falta de punições severas e policiamento intensivo são algumas das razões que explicam a perpetração de tamanhos absurdos.
Como exemplo positivo, na Europa esses episódios foram combatidos com sucesso, algumas das soluções foram instalação de câmeras para identificação de torcedores e a proibição de vendas de bebidas alcoólicas dentro e entornos dos estádios. No velho continente, os famosos Hooligans, como são conhecidos os torcedores europeus, já demonstraram tamanho fanatismo que em 1985, um confronto entre torcedores rivais resultou em 38 mortes na partida entre Juventus e Liverpool. Anos mais tarde, o filme "Hooligans" abordou o tema com mais profundidade, se baseando nas agressividades e instinto de sobrevivência que passam pela mente dos fanáticos.
Aqui os clubes são passivos, e com as redes sociais em alta os grupos de vândalos marcam encontros para cometer tais barbáries, o que nos faz a refletir: até que ponto vai o ser humano por uma simples partida de futebol? Um lugar que deveria ser de festa, se torna uma batalha campal.
Foi o que se viu no último domingo, na partida entre Grêmio x Palmeiras, no qual o clube paulista venceu por 3x1 e afundou o Grêmio numa crise sem fim, após o apito final, um pequeno grupo invadiu o gramado e começou a depredar a cabine do var, ameaçando a integridade física dos jogadores e repórteres.
Se falou tanto na volta das torcidas aos estádios pós pandemia, que infelizmente esqueceu-se desses delinquentes disfarçados de torcedores com o único propósito de destilar tanto ódio.
Devem ser tomadas medidas enérgicas ou a cultura de pais levando seus filhos nos estádios, e até mesmo as torcidas adversárias no meio de seus rivais, poderá se esvair em meio ao caos instalado por esse extremismo, algo preocupante e assustador para o futuro do futebol brasileiro.
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