Por Redação Engeplus
Em 30/04/2017 às 21:09Especial: Vinícius Alexandre R. Fabrício
Essa semana foi a vez de testar o sedã médio sul-coreano Elantra, modelo que já vinha sendo oferecido no mercado nacional há alguns anos e que foi remodelado agora em 2017.
De acordo com a montadora o carro possui uma estrutura completamente nova, com a utilização de uma liga de aço exclusiva chamada super steel, que além de ser mais leve promete também agregar resistência, segurança e dirigibilidade. O carro está disponível em três versões de acabamento, e o principal ponto em comum delas é a utilização do mesmo motor e câmbio, sendo que a versão que nos foi oferecida para teste é a intermediária.
Mesmo não se tratando do modelo mais caro, o veículo é bem bonito e pessoalmente me agradou o fato de ele ser mais sóbrio em relação ao modelo anterior que tinha um design um tanto moderno e mais chamativo.
O carro possui um belo conjunto de rodas de 16 polegadas e pneus Hankook 205/60 que casam bem com o espaço reservado na carroceria, apesar de que talvez um conjunto com o mesmo desenho mas de 17 polegadas e pneus com um perfil um pouco mais baixo cairia melhor. Quem sabe.
A grade frontal com detalhes em cromado complementam a “carinha de mau” do sedã, proveniente do detalhe no desenho do capô e design dos faróis, que contam com luz de rodagem diurna em LED, tecnologia que também está presente nas bem desenhadas lanternas traseiras.
A melhor parte do carro, na minha opinião, ficou a cargo do acabamento e espaço interno. Os bancos são lindos e mesclam couro preto liso nas laterais com o tipo furadinho no centro com mérito para as costuras, que são impecáveis no alinhamento e precisão.
Ahhh! O banco do motorista tem controles elétricos para ajuste, inclusive da lombar, e o traseiro, conta com apoio de braços rebatível e com porta copos.
O couro também está presente no volante, com ajustes de altura e profundidades e que eu diria que é simples, porém completo e de fácil utilização, com comandos de áudio, Bluetooth, piloto automático e computador de bordo. Por falar em computador de bordo as informações dele são mostradas em uma tela ao centro do painel de instrumentos, estes todos analógicos e de fácil visualização.
Logo ao lado do volante o botão de partida, e no centro do painel os controles onde através de uma tela touch é possível acessar as funções de som, GPS e câmera de ré. O ar-condicionado é dual zone e possui difusores de ar direcionados ao banco traseiro.
Com a partida ao toque de um botão dou início ao teste. O motor 2.0 de 16v é o mesmo que equipa o recém-lançado Hyundai Creta (já testado pelo Portal Engeplus) e assim como no SUV ele é capaz de entregar um bom desempenho ao sedã.
Acelera bem e ganha velocidade com desenvoltura, fruto de um casamento bem celebrado com o câmbio automático de 6 velocidades com bom escalonamento. Andando em uma tocada, digamos, normal o carro impressiona pelo baixo nível de ruídos, contudo quando se exige o máximo do motor e as rotações passam dos 4000 giros ele fica um tanto ruidoso, contudo compensado pelo bom desempenho.
Além de silencioso o carro é também confortável e absorve bem as imperfeições do solo, possibilitando um rodar macio e tranqüilo e nesse ponto cheguei a me preocupar em como seria o desempenho do sedã nas curvas, já que esse acerto mais macio da suspensão cobra o seu preço na estabilidade.
De fato o preço é cobrado, contudo me pareceu uma troca mais do que justa. Mesmo tendo este acerto privilegiando o conforto o carro não faz feio nas curvas e a carroceria rolou lateralmente bem menos do que eu imaginava e a tecnologia embarcada ainda ajuda bastante na hora de manter o carro na trajetória correta.
Freando o carro rola pouco frontalmente, mérito do EBD e na minha opinião, principalmente pela existência de freios a disco também nas rodas traseiras, que impedem com que a frente do carro afunde em uma situação de emergência.
Em matéria de segurança o carro conta com todo aquele “kit” que dia após dia vem se tornando um padrão. Freios ABS, controle de estabilidade e tração e EBD e uma generosa quantidade de Airbags, no caso do modelo testado, um total de 6 (frontais, laterais e cortina).
Aí, voltando do teste em rodoviae chegando mais uma vez na cidade, resolvi descobrir se o sedã entraria na garagem.
Entrou, e com ajuda dos sensores de estacionamento dianteiros e traseiros e câmera de ré com linhas adaptativas a tarefa foi bem simples, contudo na hora de sair e acessar a rampa que dá acesso a rua, surpresa, não saiu de frente e tive que manobrar para sair de ré (também simples).
Acho que isso se deu não em razão do comprimento do sedã, que é semelhante aos demais disponíveis no mercado na sua categoria, mas sim por causa da distancia entre eixos e principalmente pela largura que me pareceu um pouco maior que os demais. O ponto positivo disso? O conforto já relatado e o espaço interno, que parece suficiente para acomodar quatro adultos grandes e sem qualquer aperto.
O veículo foi cedido gentilmente pela Concessionária Geração Veículos – Hyundai.
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