Por Joice Quadros
Em 11/12/2024 às 14:01Quando presidente da República, Dilma Rousseff levantou esta questão da importância de “ensinar a pescar e não só dar o peixe”, mas o assunto se perdeu. A mesma questão foi agora levantada na reunião da Federação das Indústrias do Estado de SC (FIESC) desta terça-feira,10, na apresentação de balanço e perspectivas para o setor industrial em 2025. “Vivemos um paradoxo: enquanto 20 milhões de famílias brasileiras recebem o benefício, empresas têm dificuldade para contratar trabalhadores”, expressou o presidente da FIESC, Mario Cesar de Aguiar, durante este encontro.
Aguiar argumenta que embora seja uma iniciativa importante de enfrentamento à pobreza, o Bolsa Família precisa ser aperfeiçoado, pois desestimula a busca por emprego e incentiva a informalidade. “Situação já rotineira, a dificuldade em preencher vagas e atrair os jovens para o trabalho na indústria é um dos principais gargalos para o crescimento. Esse cenário, especialmente em nível nacional, exige que o programa Bolsa Família seja aprimorado, pois já afeta o mercado de trabalho”, destaca.
Qualificação do trabalho
A escassez de trabalhadores e a necessidade de qualificar a força de trabalho também são preocupações da indústria para 2025 em Santa Catarina, conforme pesquisa com industriais catarinenses, já que o estado vive uma situação de pleno emprego. No acumulado do ano até outubro houve um aumento de 6,5% no estoque de empregos da indústria de SC. Dados do IBGE mostram que o estado tem a terceira menor taxa de desocupação do país, de 2,8% (dados do terceiro trimestre).
Proposta de mudanças
Popostas de mudanças
Nesse sentido, a FIESC enviou à bancada federal catarinense manifestação em que propõe mudanças no Bolsa Família. A lógica é buscar um modelo para incentivar o trabalho, ajudando beneficiários a desenvolver habilidades, aumentar a renda e sair da pobreza de forma sustentável. Isso também reduziria os custos do programa, liberando recursos para impulsionar a produtividade da economia.
“O sucesso do programa deve ser medido pela rapidez com que os beneficiários se tornam independentes, e não pelo aumento no número de atendidos. Trabalho e estudo são essenciais para o sucesso de pessoas, empresas e países”, finaliza o presidente da Federação. (Com informações da Assessoria de Imprensa da FIESC).
Joice Quadros. Economia, Mercado e Política. Bacharel em Jornalismo (UFRGS). Professora e Pesquisadora, com obras publicadas. Especialista em Comunicação Empresarial, Educação e Meio Ambiente. Nasceu em Santo Ângelo (RS). Mora em Criciúma (SC).
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